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“Camaquã vai ficar com as UTIs abertas”, confirma secretária estadual da Saúde

Foto: Valesca Luz/Arquivo/Acústica FM
Foto: Valesca Luz/Arquivo/Acústica FM

Os leitos de Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) de Camaquã permanecerão sendo utilizados para atendimento geral,
após a prevalência da pandemia. A confirmação da continuidade do serviço,
ocorreu através da secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, em entrevista nesta quinta-feira (27) na Acústica FM.

De acordo com Arita, o governo
gaúcho busca manter a habilitação de 315 leitos: “não tínhamos atendimento
entre Porto Alegre e Pelotas, agora temos 10 leitos em Guaíba e 10 em Camaquã”,
afirma. Para a gestora, manter o funcionamento do serviço “é um legado do
governo” de interesse regional da população.

Durante entrevista, ressaltou a importância
da vacinação para crianças e doses de reforço para adultos, que segundo dados, cresceu
o número de internações de crianças e pessoas com menos de 40 anos: “falta
muita gente para fazer a dose de reforço”, alerta.

O Rio Grande do Sul registra um
aumento superior em relação ao ano de 2021, a média móvel de dois mil casos por
semana passa para 83 mil casos, registrados na última semana. A transmissão da
variante ômicron é acelerada e exige a conservação dos cuidados.

O gabinete de crise emitiu um
alerta para as 21 regiões do Estado em razão da percepção do aumento de
positivados: “administrações podem ser mais rigorosas, em relação a proteção da
população”, declara.

Desde o ano passado, atividades de
lazer com presença de público são permitidas no Rio Grande do Sul, neste momento
o gabinete de crise avalia semanalmente os indicadores, com base nos números da
vacinação, identificando a necessidade de obrigar protocolos, ao invés de
recomendar: “mecanismos como pedir teste negativo ou comprovante de vacinação é
uma maneira de proteção, estamos sempre avaliando”, explica.