Apesar das expectativas de um volume maior de precipitação, as chuvas que atingiram Camaquã nesta quinta-feira (26) causaram diversos transtornos. A região da Várzea é a mais afetada, com comunidades inteiras isoladas e acessíveis apenas por meio de embarcações, devido a elevação do Rio Camaquã.
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A prefeitura está trabalhando para levar água potável às famílias atingidas e garantir o atendimento básico. Uma das áreas mais críticas é a Pacheca, Capororóca, Divisa, Ilha Santo Antônio e Areal, que inspiram maior necessidade de cuidados.
Camaquã apresentou alagamentos em ruas da área urbana
Na área urbana, algumas ruas foram inundadas, como, por exemplo, a Marechal Floriano, em frente ao CTG Sentinela Farroupilha, mas não houve registro de alagamentos em residências naquelas proximidades. No entanto, cerca de 500 casas foram danificadas pelas chuvas. Aproximadamente 60 pessoas precisaram deixar suas casas e estão desalojadas.
A Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e prefeitura estão trabalhando em conjunto para auxiliar as famílias atingidas, fornecendo materiais para reconstrução das casas. Além disso, foram feitos pedidos de doações de água, alimentos não perecíveis, materiais de limpeza, roupas de cama, cobertores e travesseiros para atender as necessidades da população.
Até o momento, cerca de 30 pessoas sofreram ferimentos leves, principalmente em decorrência de acidentes domésticos ocorridos durante os trabalhos de reparo das casas. As 12 unidades de saúde da cidade estão funcionando normalmente para atender a demanda.
A expectativa é que a situação se normalize nos próximos dias, mas a prefeitura alerta para a necessidade de mais recursos para atender a população afetada.
