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Camaquense é eleita Senadora por Mato Grosso

A Camaquense Selma Rosane Santos Arruda, de 55 anos, foi eleita nas eleições deste domingo (07), Senadora pelo estado do Mato Grosso. Ela foi a mais votada na disputa, alcançando 24,6% dos votos.

Durante sua campanha, a Selma defendeu o porte de arma ao “cidadão de bem”. “Eu acredito que o cidadão de bem, que não tenha passagens policiais ou problemas mentais, tenha sim o direito de andar armado como meio de se defender de ataques contra seu patrimônio e a sua família”, declarou.

Para a juíza aposentada, o porte de arma não aumentará a violência no país.

“As pessoas podem se agredir com pedaço de pau, pedra e faca. Não é a arma que vai aumentar o número de agressões. O que eu vejo é que hoje o cidadão de bem, quando para no sinaleiro, não sabe se vai ser assaltado ou não. E o ladrão assalta sem a mínima cerimônia”, criticou.

Selma Arruda é juíza aposentada e esteve à frente da Vara Contra o Crime Organizado de Cuiabá.

“O povo fugiu das fake news e das máculas que fizeram ao meu respeito. Os eleitores não é mais bobo e fico muito orgulhosa do povo de Mato Grosso. Esse jogo sujo não apagou a minha imagem e minha história aqui em Maro Grosso”, afirmou a Juíza Selma Arruda.

Selma Rosane Santos Arruda, 55 anos, é natural de Camaquã (RS) e juíza aposentada do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso. Atuou em vários municípios do estado e, no comando da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, atuou nas operações que resultaram na prisão do ex-governador Silval Barbosa e de outros políticos. Também foi advogada.

Selma Arruda atuou na decisão sobre prisão de ex-governador em 2017

O ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa (PMDB) foi condenado a 13 anos e sete meses de prisão por liderar uma organização criminosa que desviou mais de R$ 2,5 milhões dos cofres públicos por meio da concessão fraudulenta de incentivos fiscais a empresários por meio do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic).

A decisão é da juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, e foi proferida no dia 15 de dezembro de 2017. Na mesma ação penal, foram condenados os ex-secretários estaduais Pedro Nadaf (Casa Civil) e Marcel de Cursi (Fazenda); o procurador aposentado Francisco Lima de Andrade, o Chico Lima; o ex-chefe de gabinete do ex-governador, Sílvio Cézar Corrêa de Araújo; e a ex-assessora de Nadaf, Karla Cecília de Oliveira Cintra.