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Camaquense é um dos responsáveis pela primeira criptomoeda brasileira

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O programa Fantástico, da Rede Globo, abordou no último domingo (25), as criptomoedas. O termo está cada vez mais presente no dia a dia dos brasileiros, principalmente por seu “filho” famosos: o Bitcoin. No mundo existe mais de mil tipos de moedas digitais, mas o que poucos sabem, é que um camaquense é o responsável pela primeira criptomoeda brasileira: o Wcoin.

O jovem biomédico Lucas Sperb, de 23 anos, é sócio da Wbio, startup que desenvolve equipamentos e sistemas para a área de saúde. Ele iniciou cedo na área de tecnologia. Em 2013, quando tinha 18 anos, Sperb foi selecionado pelo Google para testar o seu revolucionário óculos, o “Google Glass”. Na época a seleção lhe rendeu projeção na mídia em nível nacional, com participações em programas de rádio e televisão. No ano seguinte, ele foi selecionado pelo programa “Ciências Sem Fronteira”, do Governo Federal, passando dois anos na China estudando mandarim e biomedicina, curso que concluiu na Feevale, em Novo Hamburgo.

Foi na faculdade que surgiu a ideia de empreender dentro da profissão. Em um evento que ocorreu outubro de 2016, e deu origem a Wbio. A startup, que tem como objetivo tornar as análises clínicas mais rápidas, baratas e seguras, é formada também por Eduardo Makiyanam que atua no mercado financeiro, Lenice Scarpato, da área de recursos humanos, e Gustavo Schwarz, desenvolvedor de sistemas. Atualmente a empresa está situada no Feevale TechPark, incubadora tecnológica da faculdade, e é acelerada pela também gaúcha Ventiur.

A criptomoeda Wcoin surgiu como alternativa para financiar a implantação da solução tecnológica em laboratórios e hospitais. Na prática, a Wbio desenvolveu um equipamento utilizado para digitalizar as imagens de exames e enviá-los para o sistema de análise. O “P1”, como é chamado o equipamento, custa cerca de R$ 25 mil, e é cedido através de comodato (uma espécie de empréstimo) aos laboratórios. Para viabilizar seu projeto, a startup poderia buscar também recursos através de fundos de investimentos, bancos ou aceleradoras, mas acabou optando pela forma inovadora, através da moeda virtual.

Criptomoedas

As criptomoedas são uma espécie de moedas digitais, inventada por programadores. As mais populares são o Bitcoin e o Ethereum, mas existem milhares de outras espelhadas pelo mundo. Mesmo sendo considerada uma moeda, como real ou dólar, elas não são controladas por Banco Central ou governos. O controle é feito por diversos servidores, espalhados pelo mundo, e ao mesmo tempo. Mesmo que segura, é importante destacar a alta volatilidade do destas moedas, com grande variação de sua cotação em curtos espaços de tempo.

Criado em 2008, o Bitcoin e é a primeira moeda a usar com sucesso a criptografia. Essa tecnologia de segurança embaralha os dados para protegê-los e, no caso do Bitcoin, é usada para manter as transações seguras e ocultas, dificultando ou até inviabilizando a regulação por órgãos financeiros.