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Camaquenses descobrem células intactas em múmia egípcia de 2,5 mil anos

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Células intactas foram extraídas por uma equipe de brasileiros que pesquisam a múmia egípcia Iret-Neferet da mandíbula do corpo, que tem 2,5 mil anos. O estudo foi apresentado online no último sábado (10) no Congresso da Associação Europeia de Osteointegração (EAO). Os responsáveis pela pesquisa são irmãos e camaquenses Édison e Eder Abreu Hüttner.

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A descoberta inédita pelos pesquisadores do Grupo Afro-Egípcio da Escola de Humanidades da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) realizada na cabeça da múmia no qual é o objeto de pesquisa.

Conforme divulgado pela Agência de Notícias Brasil – Árabe, foi analisado parte do osso medular da mandíbula e músculo do masseter da múmia e ainda precisou passar por diversos processos no Laboratório de Anatomia Patológica do Hospital São Lucas da PUC, para ver com microscópio estruturas do tecido conjuntivo intactas.

A múmia Iret-Neferet chegou no Brasil na década de 1950 sendo uma das únicas múmias egípcias restantes no país, mas somente começou a ser estudada em 2017. Os pesquisadores passaram mais de dois anos para confirmar que o objeto de estudo é realmente uma múmia egípcia com idade entre 2.495 e 2.787 anos.