Search
[adsforwp-group id="156022"]

Caminhoneiro de Camaquã que arrastou moto em Santa Catarina é condenado

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O motorista camaquense de 36 anos, foi condenado após um
acidente ocorrido em 06 de março de 2021, quando causou a morte de uma mulher
de 47 anos e deixou o marido dela, de 49 anos ferido. Naquela data, ele colidiu
contra a traseira de uma moto e de pois arrastou o veículo em uma movimentada
rodovia de Santa Catarina.

Siga a Acústica no Google notícias e receba nossas informações de graça tocando aqui 

Segundo a justiça, ele conduzia uma carreta que colidiu com
a traseira de uma motocicleta, arremessou a caroneira do veículo contra a pista
de rolamento da BR-101, e arrastou a motocicleta e o condutor pela rodovia por
mais de 20 quilômetros, foi condenado a 14 anos de reclusão, em regime inicial
fechado, e um ano de detenção, no Tribunal do Júri da comarca de Itajaí. A
sessão, presidida pelo juiz substituto Luiz Fernando Pereira de Oliveira, teve
início às 9h desta quinta-feira (09) e encerrou por volta das 19h30.

Retornando de São Paulo, o caminhoneiro conduzia uma carreta
Mercedes-.Benz Axor, com placas de Camaquã, que colidiu na traseira de uma
motocicleta Kawasaki Vulcan, com placas de Camboriú, onde estava o casal, no km
106 da BR 101, em Penha. A moto ficou engatada ao para-choque do caminhão.

– Receba todas as notícias da Acústica no seu WhatsApp de graça tocando aqui!

O Conselho de Sentença reconheceu o homicídio doloso (dolo
eventual) da passageira da motocicleta e a tentativa de homicídio qualificada
por meio cruel – contra o motociclista, além de deixar de prestar imediato
socorro à vítima e conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora
alterada. O crime ocorreu na tarde de 6 de março do ano passado, entre a cidade
de Penha e Itajaí, no Litoral Norte catarinense.

Segundo denúncia do Ministério Público, o caminhoneiro
conduzia o veículo com a capacidade psicomotora alterada em razão da influência
de substâncias psicoativas. Após provocar a colisão e ver a caroneira voar
sobre o caminhão, e ser atirada no asfalto, o motorista teria continuado o
trajeto e arrastado o veículo das vítimas por mais de 20 quilômetros pela
rodovia, preso na carroceria frontal do caminhão.

A caroneira não resistiu aos ferimentos e morreu. O
motociclista, que pulou do caminhão em movimento, se recuperou dos ferimentos.
A decisão é passível de recurso e o processo tramita sob sigilo.

Desde o acidente, o caminhoneiro gaúcho permanece preso.