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CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: No Rio Grande do Sul, 96 mil mulheres fizeram coleta de exame citopatológico de janeiro a abril de 2022

Foto: Freepik
Foto: Freepik

Nos primeiros quatro meses de 2022, 96 mil mulheres do
estado do Rio Grande do Sul  realizaram a coleta de exame citopatológico
em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Esses exames servem para a
detecção precoce do câncer do colo do útero, uma doença silenciosa e tratável,
se for diagnosticada logo no início.

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Levar mais mulheres para realizar a detecção precoce do câncer do colo do útero
é uma preocupação permanente do Ministério da Saúde. Projeção do Instituto
Nacional de Câncer (Inca) aponta que cerca de 16,7 mil mulheres poderão ter
câncer do colo do útero até o final de 2022. Nos serviços de Atenção Primária à
Saúde do SUS, foram coletados cerca de 6 milhões de exames preventivos – também
conhecidos como papanicolau – no ano passado. 

Segundo o Ministério da Saúde, atualmente existem mais de 42
mil Unidades Básicas de Saúde com cerca de 1.229 equipes de Atenção Primária
atuando em todo o SUS onde as mulheres podem fazer o papanicolau e outros
exames. Além disso, há mais de 317 hospitais e centros de assistência
habilitados para o tratamento do câncer, que integram a rede SUS. 

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“É importante lembrarmos que muitas vezes, o câncer do colo
do útero não apresenta sintomas em estádios muito iniciais. Sangramentos,
dores, normalmente esses sintomas vão aparecer quando o tumor já está num
estádio mais avançado. O exame preventivo, é a melhor forma de se conseguir
detectar essas lesões em estágios iniciais e até mesmo quando ainda não são
cânceres”, destaca a coordenadora-geral de Prevenção de Doenças Crônicas e
Controle do Tabagismo do Ministério da Saúde, Patricia Izetti.

A coleta de material citopatológico do colo do útero (também
conhecido como Papanicolau)  é a principal forma de rastreamento e
detecção precoce desse tipo de câncer e é indicado para mulheres de 25 a 64
anos a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos normais.

QUADRO: De olho no resultado dos exames (Fonte: MS)

Negativo para câncer: se esse for o primeiro resultado
negativo, a mulher deverá fazer novamente o exame preventivo daqui um ano. Se
já tem um resultado negativo do ano anterior, deverá fazer o próximo exame
preventivo daqui a três anos;

Lesão de baixo grau: deverá repetir o exame após seis meses;

Lesão de alto grau: o profissional de saúde irá lhe orientar
sobre como proceder. Pode ser necessária a realização de exames complementares,
como a colposcopia;

Amostra insatisfatória: o exame deverá ser repetido, pois o
material pode ter sido insuficiente para gerar um resultado adequado.

Para realizar a coleta de material para o exame
citopatológico do colo do útero pelo SUS, a mulher deve ir a uma Unidade Básica
de Saúde (UBS) e agendar a consulta com os profissionais de saúde, que vão
avaliar histórico e sintomas. A coleta do material, realizada por um
profissional de saúde capacitado, provoca uma pequena descamação da superfície
externa e interna do colo do útero com uma espátula e uma escovinha. As
amostras coletadas são colocadas numa lâmina para serem analisadas em
laboratório especializado em citopatologia.

Patrícia Izetti explica que, eventualmente, algumas instituições e hospitais de
maior complexidade podem ofertar esse exame, mas em contextos muito
específicos. “O exame citopatológico do colo do útero, também conhecido como
exame preventivo ou Papanicolau, é ofertado nas Unidades Básicas de Saúde e a
mulher deve procurar aquela UBS a qual ela está cadastrada e vinculada para que
possa fazer o seu exame preventivo”, orienta.

Porta de entrada

A Atenção Primária à Saúde (APS) é a principal porta de
entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) é o primeiro contato que a população
tem quando procura atendimento ou uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

Por meio da APS são promovidas ações de saúde individuais,
familiares e coletivas que envolvem promoção da saúde, prevenção, diagnóstico,
tratamento, reabilitação, cuidados paliativos e vigilância em saúde. Esse
serviço é realizado por uma equipe multiprofissional e dirigido à população em
cada território definido, sobre os quais as equipes assumem responsabilidade
sanitária.

Para mais informações, acesse o site do Ministério da Saúde:
gov.br/saude. Ou entre em contato com a Secretaria da Saúde do Rio Grande do
Sul, pelo telefone (51) 3288-5800.

Texto: Brasil 61