Foto: Divulgação/MP-RS
Nesta quinta-feira (04), completa 10 anos do desaparecimento do menino de 11 anos Bernardo Uglione Boldrini, em Três Passos, cidade localizada no noroeste gaúcho. O caso que comoveu o Rio Grande do Sul terminou com quatro pessoas condenados pelo homicídio do jovem, entre eles o pai, Leandro Boldrini e a madrasta da criança.
04 de abril
Segundo a polícia, o menino foi visto pela última vez às 18h do dia 04 de abril, quando ia dormir na casa de um amigo, que ficava próximo a residência onde ele morava. No dia 06 de abril, o pai do menino foi até a casa do amigo, mas foi comunicado que o filho não estava no local e que não havia chegado nos dias anteriores.
13 de abril
Após vários dias do suposto sumiço do jovem, o pai de Bernardo procurou uma emissora de rádio de Porto Alegre para pedir ajuda nas buscas pelo menino. “A gente está com uma força-tarefa com a Polícia Civil, Brigada Militar. Assim, a gente tá procurando esse menino, que é o Bernardo Uglione Boldrini”, disse Leandro Boldrini à Rádio Farroupilha, do Grupo RBS.
14 de abril – Morte e prisões
O corpo do menino foi localizado em Frederico Westphalen, a 80 km de Três Passos. No momento, a polícia não descartava nenhuma linha de investigação. Dois carros da família foram recolhidos para perícia.
10 de maio de 2014 – Preso quarto suspeito
A Polícia Civil prendeu o irmão de Edelvania, Evandro Wirganovicz, suspeito de participação ou ocultação de cadáver no caso. A Justiça considerou que o terreno onde o corpo de Bernardo foi encontrado era de difícil escavação, o que poderia indicar a participação de um homem, além de Edelvania e da madrasta.
16 de maio de 2014 – Acusados viram réus
O juiz Marcos Luís Agostini recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP) contra os quatro acusados pelo envolvimento na morte de Bernardo.
11 de março de 2019 – Julgamentos
O julgamento dos réus começou em Três Passos. Manifestantes reunidos no lado de fora e na casa onde Bernardo vivia pediam justiça no caso.
15 de março de 2019 – Réus são condenados
Depois de cinco dias e 50 horas de julgamento, o júri decidiu pela condenação dos réus. Graciele Ugulini, a madrasta, recebeu pena de 34 anos e sete meses de prisão. Leandro Boldrini, o pai, foi condenado a 33 anos e oito meses de cadeia.
Edelvânia Wirganovicz, a amiga, foi condenada a 22 anos e 10 meses de prisão. Enquanto o irmão dela, Evandro Wirganovicz, foi sentenciado a nove anos e seis meses em regime semiaberto.
23 de março de 2023 – Leandro é condenado
O pai do menino, Leandro Boldrini foi condenado a 31 anos e oito meses de prisão. O réu foi responsabilizado pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado e por falsidade ideológica. O médico foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver.
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