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Caso Gabriel: Perícia faz reconstituição de cena do crime em São Gabriel

Imagem mostra BM no momento da abordagem de Gabriel, em São Gabriel.  Foto: reprodução
Imagem mostra BM no momento da abordagem de Gabriel, em São Gabriel. Foto: reprodução

Acontece, nesta segunda-feira (21), a reconstituição das cenas do crime que matou Gabriel Marques Cavalheiro, de 18 anos, na cidade de São Gabriel (RS). Segundo o Instituto Geral de Perícias (IGP), os procedimentos iniciaram às 14h e não há tempo de duração determinado.

Os primeiros procedimentos são depoimentos de testemunhas e dos policiais militares envolvidos, na Delegacia de Polícia de São Gabriel. Logo, a equipe e cada um dos suspeitos se dirigem aos locais listados na investigação para a demonstração dos fatos.

De acordo com o IGP, a equipe de reconstituição será formada por duas peritas criminais e um fotógrafo criminalístico, contando com apoio da Polícia Civil. Todos os passos do procedimento serão registrados pelo fotógrafo para compor o laudo da perícia.

Sobre o caso

No dia 12 de agosto de 2022, Gabriel Marques Cavalheiro, de 18 anos, desapareceu depois de ter sido abordado por três policiais militares em São Gabriel. Uma vizinha teria acionado a polícia porque, segundo ela, o jovem estaria forçando o portão da frente do imóvel.

Gabriel, natural de Guaíba, foi morar  no município de São Gabriel para prestar serviço militar obrigatório.

No dia 13 de agosto, o tio de Gabriel deu falta do sobrinho e as buscas iniciaram.  Segundo testemunhas, o jovem teria sido atingido, pelo menos, três vezes por cassetetes.

Em um primeiro momento, a Brigada Militar (BM) negou que Gabriel tivesse sido levado para algum lugar. Tempo depois, a corporação corrigiu a informação, dizendo que o sistema de GPS das viaturas indicou que os policiais teriam levado o jovem para uma região interiorana chamada Lava Pés, cerca de 6km do local da abordagem.

Após sete dias de buscas intensas, o corpo de Gabriel foi encontrado dentro do açude da localidade, no dia 19 de novembro.

Foto: reprodução/ redes sociais

Investigação e Prisões

Segundo o laudo do IGP, Gabriel foi morto por uma hemorragia interna, causada por um instrumento contundente. 

Os três policiais foram presos preventivamente. A Brigada Militar indiciou os indivíduos por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Já a Polícia Civil indiciou os suspeitos por homicídio triplamente qualificado. Por fim, o Ministério Público denunciou os policiais também por ocultação de cadáver, falsidade ideológica e homicídio triplamente qualificado.