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CEEE diz que reajuste de 30% é sustentado por aumento de investimento e perda de clientes

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Como o percentual não tinha sido divulgado, está difícil para o usuário compreender o reajuste médio de 30% na tarifa de energia elétrica da CEEE. Independente do adiamento ou não. Ainda mais quando se fala em inflação de cerca de 3%. O envio do pedido pela concessionária e a avaliação pela Agência Nacional de Energia Elétrica ocorreram internamente.

O presidente da CEEE deu entrevista ao programa Estúdio Gaúcha nessa terça-feira, após a Aneel suspender o aumento por falta de pagamento de encargos setoriais. Resumindo, Paulo de Tarso Pinheiro Machado disse que o reajuste é sustentado por aumento de investimento, melhora de indicadores e por perda de clientes. Lembrou que, no ano passado, houve uma redução aproximada de 16%.

O cálculo do reajuste da conta de luz é sempre feito a partir de uma planilha de custos. O argumento do presidente da CEEE vai nesta linha. Paulo de Tarso afirma que houve uma perda de 25% da receita, o que equivale a R$ 1 bilhão, com a crise econômica e a ida de clientes para o mercado livre. Difícil para o consumidor entender que quem ficou tem que pagar a conta, mas o raciocínio é esse.

O presidente afirma ainda que a CEEE fez fortes investimentos e melhorou indicadores:

— O reajuste foi com base no que a companhia mostrou de performance. Representa um resultado de esforço gestão. É um reconhecimento de performance pela Aneel — diz Paulo de Tarso.

A intenção da CEEE é de que o reajuste de 29,29% para os consumidores residenciais e de 33,54% para indústrias seja implementado entre o final do mês de novembro e início de dezembro. O aumento é esperado para melhorar as finanças da empresa.