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Cesa vai baixar preço para tentar vender silos

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Com dificuldade para vender seus depósitos e cumprir o acordo trabalhista feito com ex-servidores, a Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) vai baixar o preço dos imóveis para uma nova rodada de leilões. Dos 13 armazéns oferecidos, apenas três foram vendidos, nos municípios de Júlio de Castilhos, Nova Prata e Estação. Os outros dez não tiveram compradores.

A decisão de reduzir os preços foi tomada pelo Conselho Administrativo da Cesa, na quinta-feira (27), em Porto Alegre. “Vamos consultar a Procuradoria Geral do Estado e a Justiça Trabalhista para fazer o ajuste dentro da lei”, anunciou o diretor presidente da estatal, Cláudio Cava Corrêa. O primeiro passo já foi dado com a solicitação, ao Departamento de Administração e Patrimônio do Estado (Deape), da revisão dos parâmetros de avaliação de cada imóvel. Todos os leilões, afirma Cava, foram realizados com preço médio. A ideia agora é oferecer as unidades com preço mínimo, que poderá ser de 15% a 30% inferior ao da oferta anterior, dependendo da capacidade e da localização de cada uma.

Fechado em dezembro passado, o acordo entre a Cesa e os ex-servidores prevê o pagamento da dívida de R$ 112 milhões em 72 vezes. As parcelas começaram a ser quitadas em abril, mas, de acordo com Cava, estão atrasadas desde agosto. “O momento é complicado, as cerealistas estão descapitalizadas”, constata, referindo-se às potenciais compradoras. “Mas queremos efetuar as vendas o mais rápido possível.”