A cesta básica de 35 produtos nos supermercados ficou 17% mais cara em um ano e atualmente está em R$ 765,82. De acordo com pesquisa da Abras – Associação Brasileira de Supermercados, no mês de maio a alta foi de 0,94%.
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Os produtos que mais inflacionaram em maio foram a cebola, com aumento de mais de 21%, e o feijão, que subiu 7,31%. Entre os produtos que tiveram queda, está o tomate, que ficou 23,72% mais barato e a batata que caiu 3,94%.
A Abras também fez um levantamento prévio de preços neste mês de julho e verificou que o leite aumentou 28% em média. Essa inflação dos produtos pode estar causando uma falta pontual de certos itens nas prateleiras, pois de acordo com o vice presidente da Abras, Marcio Milan, os supermercados estendem a negociação com fornecedores e buscam itens alternativos. Milan destaca que nesse cenário, o consumidor tem papel relevante no controle da inflação.
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A respeito das perspectivas do setor com o aumento do auxílio brasil para 600 reais, Marcio Milan relata que o levantamento da Abras mostrou que 70% do valor dos auxílios anteriores foram usados pelas famílias para consumo e que a tendência deve se manter.
O vice presidente da Abras afirmou ainda que não vê possibilidade de efeito inflacionário puxado pela demanda com o aumento do auxílio.
A projeção de consumo da Abras antes da aprovação do pacote de benefícios pelo Congresso nessa quarta-feira era de um crescimento no consumo dos supermercados de 2,8% em 2022. Diante desses fatos novos, esse valor será revisado na próxima projeção da associação.