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Cientistas de todo o mundo discutem no Rio como erradicar a pobreza

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O Brasil acolhe pela primeira vez a partir desta segunda-feira, 25, no Rio de Janeiro, uma conferência da Rede Mundial de Academias de Ciências (InterAcademy Panel, IAP), na qual participantes de 55 países se perguntam sobre como utilizar a ciência para erradicar a pobreza e alcançar um desenvolvimento sustentável.

“É a chance de ouvir as vozes das academias de ciências do mundo, de ver, de discutir o papel da ciência para superar os principais desafios que a humanidade enfrenta”, disse nesta segunda-feira Marcello Barsciski, pesquisador do Instituto Fiocruz do Rio de Janeiro, durante o primeiro dia desta conferência de dois dias.

O tema da conferência está “em harmonia com as discussões de grandes fóruns internacionais, como a cúpula da ONU sobre meio ambiente Rio+20” que ocorreu em junho de 2012, indicou.

A partir do documento “O futuro que queremos”, assinado em junho de 2012 no Rio, a IAP organizou sua reunião para encontrar soluções para o bem-estar da humanidade e a favor do desenvolvimento sustentável, ressaltou Eduardo Krieger, da Academia Brasileira de Ciências.

Jorge Chediek, representante no Brasil do Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUD), sustentou que “esta conferência é importante porque temos uma agenda até 2015, mas nada previsto para depois” desta data.

A Declaração do Milênio da ONU (em 2000) e os Objetivos do Milênio (2001) tinham como meta eliminar a pobreza extrema no mundo para 2015, lembrou.

“A ciência tem um papel a desempenhar; sabemos que devemos modificar o caminho do desenvolvimento e isso envolve mudar o caminho da civilização e mostrar ao mundo um caminho melhor”, considerou Chediek.

Outras discussões entre os 64 cientistas presentes versarão sobre segurança alimentar, mudanças climáticas e energia sustentável.

A IAP foi criada em 1993 e reúne 106 academias no mundo. As conferências são realizadas a cada três anos e o principal objetivo da IAP é ajudar as academias-membro a trabalhar juntas para aconselhar os cidadãos e os governos de seus países sobre aspectos científicos dos problemas mundiais.