A permanência de Dorival Júnior como técnico da seleção brasileira se tornou insustentável após a goleada sofrida para a Argentina. A demissão do treinador é considerada questão de tempo nos bastidores da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), segundo apurou o UOL.
A derrota no clássico, somada ao desempenho abaixo do esperado, foi a “gota d’água” para a diretoria da CBF. Dorival já estava sob pressão antes da Data Fifa deste mês, a primeira do ano. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, esperava duas vitórias, mas o revés para os argentinos, com uma atuação amplamente dominada pelo adversário, deteriorou de vez o ambiente.
Toque aqui e acompanhe as principais informações do esporte
Expectativa é de demissão de Dorival Júnior assim que houver confirmação de novo nome
Fontes próximas a Ednaldo Rodrigues indicam que o presidente só anunciaria a saída de um técnico caso já tivesse um substituto definido. O calendário da seleção, com a próxima Data Fifa apenas em junho, concede a Ednaldo um tempo para tomar a decisão, mas a paciência com Dorival se esgotou, e o clima nos bastidores é de fim de ciclo.
O presidente da CBF desceu para os vestiários cinco minutos antes do término da partida, com a goleada já consolidada. Seu comportamento durante o jogo foi descrito como frio e reservado. Apesar de não demonstrar abertamente suas emoções, Ednaldo Rodrigues transmitiu uma mensagem de apoio aos jogadores e à comissão técnica. A frase de Raphinha – “porrada neles” dita a Romário – não foi considerada um fator determinante para o desempenho ruim da equipe.
Ednaldo, que costuma deixar o estádio junto com os jogadores, passou pela zona mista e, sem conceder entrevistas, afirmou que se pronunciaria sobre o assunto posteriormente.
O próprio Dorival Júnior reconheceu a pressão em sua entrevista coletiva após o jogo no Monumental de Núñez: “Pressão é sempre grande, eu tenho consciência de tudo o que representa, de tudo o que vinha sendo desenvolvido”.
Receba todas as notícias da Acústica no seu WhatsApp tocando aqui!