Search
[adsforwp-group id="156022"]

Começa o recebimento de animais na 44ª da Expointer 2021

Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini
Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini

Os primeiros animais a chegarem ao Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, nesta segunda-feira (30), para participarem da 44ª Expointer, foram os ovinos trazidos pelos criadores Paulo Roberto Moraes
Arocha, da Cabanha Infantada, de Santiago, com três animais das raças Merino e
Ile de France; Cleber Martins, da Cabanha Oliveira, de Uruguaiana, com três
exemplares da raça Texel; e Roque Vinícius Moraes, da Cabanha Don Dindo, de
Santo Antônio das Missões, com dois Poll Dorset.

A feira ocorrerá de 4 a 12 de setembro e contará com 4.057
animais, sendo 2.825 de argola e 1.232 rústicos. A recepção dos animais de
argola ocorre até sábado das 8h às 22h. Os animais que participam de provas
podem ingressar no parque durante todo o decorrer da feira, dentro deste
horário. Os expositores também precisam passar por triagem de equipes de saúde
e apresentar teste negativo para Covid antes da entrada no parque.

A Rádio Acústica FM estará presente no evento realizando
ampla cobertura ao vivo da Casa Acústica Devon e Conexão Rural. Programas ao vivo, boletins
diários ao longo de toda programação e conteúdo digital nas redes sociais. A ação
em patrocínio de Uniasselvi, Graduação e pós; CES, Equipamentos agrícolas e
energia solar e Top Telecom Oi, tenha Oi Fibra a partir de 99,90 por mês.

Para a secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), Silvana Covatti, o momento da chegada dos animais é muito
simbólico. “A partir de hoje, o parque passa ser a casa, por alguns dias, do
que há de melhor na nossa pecuária, que tem um nível de excelência no Estado.
Além de festejarmos a nova condição sanitária de área livre de febre aftosa sem
vacinação, também vamos comemorar nesta Expointer a safra recorde de soja do
último verão e as boas projeções para as plantações de inverno”, destacou
Silvana.

Os expositores buscam boas perspectivas de comercialização,
com negócios sendo fechados durante a feira e ao longo de todo o ano. “Não tenho
expectativa de levar títulos, mas venho aqui para poder vender os meus
carneiros que ficam na minha casa. A feira é a vitrine do Rio Grande do Sul”,
comentou Arocha que, pelo sexto ano, chega primeiro à Expointer. Ele conta que,
ano passado, decidiu não participar por causa da pandemia. “Perdi gente na
minha família, estava tudo complicado, tinha que ficar em casa né? Aí não
viemos. Mas agora é preciso enfrentar essa Covid, nós vivemos disso,
trabalhamos pra isso e temos que retomar a vida”, desabafou Arocha.

O cabanheiro Magaiver da Rosa, da Estância do Sossego, de
Uruguaiana, de propriedade de Ana Maria Moura, trouxe seis bovinos da raça
Braford para participarem de julgamentos. “Viemos pra tentar ganhar né? Temos
que ter o máximo possível de positividade. Passamos o ano treinando, nos
preparando para chegar nesse momento. A cabanha já ganhou vários prêmios”.

Conforme o fiscal estadual agropecuário da SEAPDR e
coordenador da recepção dos animais na Expointer, Aurélio Vieira, cada espécie
que participa da feira tem uma documentação específica. “No caso dos bovinos,
precisa de documentos referentes à brucelose, tuberculose e qualquer outra
doença infectocontagiosa. É necessário apresentar um atestado emitido por
médico veterinário particular, apresentado no momento da emissão do Guia de
Trânsito Animal (GTA). No caso dos equinos, é vacina contra influenza, atestado
negativo de mormo e anemia infecciosa. Os ovinos machos e fêmeas têm que ter
atestado de sarna e piolheira, e os machos, atestado negativo contra brucelose
ovina”, explica.

Segundo ele, com o novo status de zona livre de aftosa sem
vacinação, conquistado recentemente pelo Rio Grande do Sul, a novidade desse
ano é que vão participar da feira animais vindos de Santa Catarina. “A
documentação exigida é a mesma, só que tem uma legislação estadual catarinense
que diz que os animais que vêm para eventos aqui já estão testados para
brucelose e tuberculose. Importante salientar que bovinos vacinados em outros
estados não podem entrar no Rio Grande do Sul”, alerta Vieira. O fiscal
agropecuário informa que quatro equipes do serviço oficial estão trabalhando,
em sistema de plantões. Este cronograma segue até o dia 12, quando ocorre a
saída dos animais.

O subsecretário do Parque Assis Brasil, Gabriel Fogaça,
afirmou que o número de animais inscritos surpreendeu positivamente. “É um
número bem significativo, tanto de animais de argola, quanto de rústicos. Agora
começam a chegar os grandes atores da festa. Eles são as grandes atrações. A
Expointer surgiu em função deles, da exposição de animais. O que tem de melhor
no Rio Grande do Sul em termos de genética, por exemplo, está aqui dentro”.