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Comida fica mais barata, mas luz e gasolina elevam inflação

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Julho foi o terceiro mês consecutivo de queda nos preços dos alimentos, mostra a pesquisa de inflação feita pelo IBGE. Se a comparação for feita com o ano passado, o recuo é ainda maior.

 

Assim como pesam no cálculo, alimentos importantes na mesa do brasileiro estão mais baratos. Destaque para batata, feijão, leite, carnes e frutas, como banana e maçã.

 

Por exemplo, a batata está 52% mais barata do que no ano passado. O preço do feijão-carioca caiu 50%. O leite longa vida ficou 23% mais barato.

 

No entanto, julho teve inflação de 0,24%. O resultado vem depois de uma deflação de 0,23% em junho.

 

O avanço ocorreu pressionado, principalmente, pelo aumento da conta de luz. O IBGE lembra que houve aumento da bandeira tarifária, que passou para amarela. É o mecanismo usado para passar mensalmente ao consumidor a variação no custo da energia elétrica. Além disso, aumentou a parcela do PIS/Cofins na maioria das regiões pesquisadas. Na Região Metropolitana de Porto Alegre, a energia elétrica ficou 3,37% mais cara, frente a uma média nacional de 6%.

 

Houve ainda pressão do aumento dos combustíveis, refletindo a elevação tributária determinada pelo Governo Federal em 20 de julho. O impacto maior desta alta, no entanto, será sentido nos indicadores de inflação de agosto.

 

Apesar da alta no país, Porto Alegre seguiu com deflação. Aqui, o IPCA ficou em -0,12% em julho.

 

12 meses

 

O acumulado de 12 meses do IPCA ainda fica baixo apesar do avanço da inflação em julho. Está em 2,71%, que é o menor índice desde fevereiro de 1999. Ainda fica bem longe do centro da meta do Governo Federal para 2017, que é de 4,5%.