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“Comportamento do Vendedor” é debatido no Passando a Limpo

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O Passando a Limpo deste sábado (24), abordou o assunto “Comportamento do Vendedor”. Para falar sobre o assunto, Fábio Renner recebeu Marcelo Silva, gerente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Michele Lira, professora do curso de vendas do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Rio Grande do Sul (Senac) Camaquã e Valdemar Ferrão, diretor-presidente do Grupo Pompéia.

Para Valdemar Ferrão, por um longo tempo, os vendedores não recebiam o seu devido valor dentro de uma empresa. Para Michele, este foi um fator determinante para que hoje os vendedores não se deem conta da importância da função: “Ser vendedor é sempre até aparecer coisa melhor, é a segunda ou terceira opção do profissional”. Já Silva, acredita que a valorização veio ao longo do tempo: “Hoje ocupo a função de gerente, mas me considero vendedor e quando e falo com bastante orgulho. Acho que hoje as pessoas vêm com vontade de ser vendedor”.

Marcelo Silva contou que foi promovido oito vezes em 15 anos de trabalho na Afubra. Para ele, é necessário ter paciência e saber se realizar em todas as funções: “As pessoas não sabem o que as fazem feliz, entram hoje na empresa e amanhã querem ser promovidos.” Michele acredita que neste quesito existem dois tipos de profissionais: “Temos pessoas que entram com vontade de crescer, que aceitam iniciar na função mais baixa. Mas existem também as pessoas que estão acomodadas”. Já para Ferrão, estar feliz como vendedor e trabalhar em equipe são fatores fundamentais: “Com o tempo, o profissional que realmente quer ser vendedor cresce dentro da empresa”.

Os entrevistados falaram sobre a qualidade do atendimento. Silva acredita que o vendedor precisa demonstrar grande conhecimento no produto que está vendendo, mas confessa que essa missão está mais difícil: “Hoje o cliente tem muito mais acesso à informação”. Ferrão acredita que o vendedor precisa estar preparado: “Nós temos um trabalho de orientação muito grande com cursos”. Michele citou dados que comprovam o despreparo: “Hoje o Brasil está em penúltimo lugar em questão da simpatia dos vendedores”. Todos os entrevistados concordaram que utilizar celular e mascar chiclete são práticas inaceitáveis durante o atendimento.

Ferrão contou experiências de sua vida e valorizou os conhecimentos adquiridos ao longo dos anos: “Se aprende muito com o cliente”. Para Michele, o comportamento do vendedor é essencial: “A receptividade do vendedor ao comprador é uma grande coisa”. Silva destacou que o vendedor precisa cuidar o “agrado desnecessário” ao cliente enfatizou a importância da gratidão no mercado de trabalho: “O vendedor hoje é uma função muito reconhecida. A cada venda ele tem que pensar que está realizando um sonho ou uma necessidade de alguém”.