A população de Camaquã realizou uma passeata contra a violência, na tarde deste domingo (21). O grupo se concentrou na Praça Zeca Netto e depois avançou até a Esquina Democrática, localizada na Praça Donário Lopes, no centro do município.
A manifestação protestou a morte da médica camaquense Graziela Lerias, de 32 anos, assassinada em assalto realizado no dia 14, em Porto Alegre. O movimento contou com a presença dos pais de Graziela. O grupo realizou uma oração em memória da médica.
Graziela era natural de Camaquã. Formada em Medicina na UFPel, a médica fez residência em Oftalmologia na Santa Casa, na Capital. Atualmente, cursava especialização na área e fazia residência no Banco de Olhos.
Relembre o caso
Graziela estava com o carro parado na sinaleira, acompanhada da irmã, quando dois homens se aproximaram e tentaram abrir as portas do veículo. Ao perceberem as portas trancadas, abriram fogo, atingindo Graziela. As duas conseguiram descer, mas a médica foi levada em estado gravíssimo para o Hospital Cristo Redentor, onde morreu no fim da madrugada.
Os suspeitos de realizarem o crime, Richard Petry e Davi de Oliveira, se entregaram a polícia durante a última semana. Ambos negaram ter cometido o crime.
