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Confiança do empresário industrial volta a subir no RS

Foto: Ilustração/Pixabay
Foto: Ilustração/Pixabay

O Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho
(ICEI-RS), divulgado nessa terça-feira (28) pela Federação das Indústrias do
Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), após três meses praticamente estável,
subiu 1,3 ponto, para 57,4 em junho, maior patamar desde fevereiro deste ano,
quando alcançou 58,1, e alta mais expressiva desde julho de 2021.

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“O quadro apontado pela pesquisa, sinalizador de tendências
para o setor, mostra a indústria gaúcha ainda enfrentando dificuldades, mas
sugere que a atividade deve ganhar força nos próximos meses”, diz o presidente
da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, explicando que os empresários ajustaram os
efeitos da fase mais aguda da crise de abastecimento e da incerteza decorrente
da guerra na Ucrânia, e se mostram mais confiantes na retomada da economia, bem
como na melhora do ambiente dos negócios.

O ICEI-RS é composto pelos índices de Condições Atuais e de
Expectativas, ambos para a economia brasileira e a própria empresa, e varia de
zero a cem pontos. Acima de 50 revelam confiança, que será maior quanto mais se
aproximar dos cem.

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O Índice de Condições Atuais, com 49,9 pontos em junho,
recuou 0,5 em relação a maio. Praticamente na faixa dos 50, mostra os
empresários percebendo uma estabilidade nas condições atuais dos negócios nos
últimos seis meses, resultado de avaliações diferentes dos dois subcomponentes:
percepção de piora da economia brasileira, um recuo de 47,8 para 47,6 pontos, e
de melhora das condições das empresas, embora também tenha caído, de 51,7 para
51,1 pontos no período.

Em junho, 30,5% dos empresários gaúchos notam piora na
economia brasileira, e 22,5% veem melhora.

EXPECTATIVAS CRESCEM – Em função desse resultado na
avaliação das condições atuais, o aumento e a presença da confiança, em junho,
foram exclusivamente determinados pelas perspectivas para a economia e as
empresas. De fato, o Índice de Expectativas para os próximos seis meses cresceu
2,3 pontos, atingindo 61,2, o maior nível do ano. Acima de 50, indica otimismo.
Os dois subcomponentes deste índice cresceram. O de Expectativas da Economia
Brasileira, 2,5 e o da Empresa, 2,2 pontos, passando, respectivamente, para
57,1 e 63,2 pontos.

De maio para junho, o percentual de empresários otimistas
com a economia brasileira subiu de 35,2% para 41%, enquanto o de pessimistas
caiu de 16,2% para 12%.

A pesquisa foi realizada com 200 empresas, sendo 46
pequenas, 66 médias e 88 grandes, entre 1º e 9 de junho.

Texto: FIERGS