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Confiança dos empresários gaúchos atinge 14º mês em patamar pessimista

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Em fevereiro, o indicador que mede a confiança dos empresários do comércio gaúcho alcançou o 14º mês em nível pessimista. O recuo verificado no mês foi de 13,0% em relação ao mesmo período do ano passado, ficando em 82,6 pontos. Os dados são da pesquisa Índice de Confiança do Empresário do Comércio do Rio Grande do Sul (ICEC-RS), realizada pela Fecomércio-RS e divulgada nesta quarta-feira (9).

Assim como nos meses anteriores, o cenário negativo é influenciado de maneira decisiva pela percepção do empresariado em relação às condições atuais da economia brasileira, especialmente em função da alta da inflação e dos juros, atividade econômica em queda, resultados negativos de contas públicas e forte depreciação cambial. “Esses componentes, somados à instabilidade no campo político, colocam a confiança dos empresários em situação de pessimismo”, destaca o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.

Apesar do quadro atual, as expectativas em relação ao futuro ainda permanecem no campo otimista, mesmo que em níveis mais baixos do que os verificados em anos anteriores. “O que sustenta esse otimismo é a expectativa dos empresários em relação as suas próprias empresas e em relação ao comércio como um todo”, pontua Bohn. O indicador de expectativas dos empresários em relação ao futuro (IEEC), apesar de permanecer acima de 100,0 pontos (117,7), caiu 1,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os dados de fevereiro/2016 sobre as condições atuais (ICAEC), que refletem a percepção do empresário quanto ao momento econômico presente, ao setor e à própria empresa, atingiu 48,5 pontos,representando queda de 28,9% na comparação com o mesmo período de 2015. De acordo com o presidente da Fecomércio-RS, o pessimismo neste indicador permanece em níveis extremos em função da atual conjuntura econômica do País. Os outros componentes desse mesmo indicador – percepção quanto ao comércio e à própria empresa – apresentaram quedas intensas em relação a fevereiro/2015, com recuo de 27,2% e de 20,5%, respectivamente.

No que se refere aos investimentos do empresário do comércio (IIEC), houve redução de 16,0% na comparação com fevereiro passado, com o indicador aos 81,5 pontos. Segundo Luiz Carlos Bohn, foram determinantes para esse comportamento negativo as reduções das perspectivas de realização de investimentos (-24,0%) e de contratação de funcionários (-19,0%).