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Confirmado quarto caso de varíola dos macacos no Rio Grande do Sul

Foto:  Ilustração | Pixabay
Foto: Ilustração | Pixabay

A Secretaria da Saúde (SES) confirmou o quarto caso de
varíola dos macacos no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (13/7). Trata-se de um homem
morador da Região Metropolitana de Porto Alegre, com histórico de viagem para o
exterior. Até o momento, são quatro casos confirmados no Estado.

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Todos já passaram por atendimento médico e estão sendo
monitorados, assim como seus contatos, pela SES e Secretaria de Saúde do
município.

SITUAÇÃO DA VARÍOLA DOS MACACOS NO RS EM 13/7/2022

Casos confirmados:

– dois homens residentes na Região Metropolitana

– um homem do exterior, em visita à Região Metropolitana

– uma mulher residente no interior do Rio Grande do Sul

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DEFINÕES DE CASOS

Caso suspeito:

Pessoa que, a partir de 15/3/2022, apresente início súbito
de erupção cutânea aguda sugestiva de monkeypox, única ou múltipla, em qualquer
parte do corpo, associada ou não a adenomegalia ou relato de febre. E um dos
seguintes vínculos:

– Histórico de viagem a país endêmico ou com casos
confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas

– Histórico de contato íntimo com desconhecido/a(s) e/ou
parceiro/a(s) casual(is), nos últimos 21 dias que antecederam o início dos
sinais e sintomas

– Ter vínculo epidemiológico com casos confirmados de
monkeypox, desde 15/3/2022, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e
sintomas

Ou ainda:

– Ter vínculo epidemiológico com pessoas com histórico de
viagem a país endêmico ou país com casos confirmados de monkeypox, desde
15/3/2022, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas

Caso confirmado:

Indivíduo que atende à definição de caso suspeito com
resultado/laudo de exame laboratorial “positivo/detectável” para
monkeypox vírus (MPXV) por diagnóstico molecular (PCR em tempo real e/ou
sequenciamento).

Sobre a doença

A varíola dos macacos é uma doença viral, e a transmissão entre
humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções
respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente
contaminados. A doença causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto
e depois se espalham para outras partes do corpo. Quando a crosta desaparece, a
pessoa deixa de infectar outras pessoas. O período de incubação é de seis a 16 dias,
mas pode chegar a 21 dias.

O diagnóstico da doença é realizado de forma laboratorial,
por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste deve ser realizado em
todos os pacientes que forem enquadrados na definição de caso suspeito. As
amostras estão sendo direcionadas para os laboratórios de referência, que para
o Rio Grande do Sul é o Instituto Adolf Lutz de São Paulo.

Uso do termo monkeypox

Para evitar que haja um estigma e ações contra os primatas
não humanos (macacos), o Ministério da Saúde optou e orienta por não denominar
a doença no Brasil como varíola dos macacos. Embora tenha sido identificado
originalmente em animais desse gênero, o surto atual não tem relação com ele.

Apesar do estrangeirismo, uma tentativa de solucionar a
situação foi a de usar a denominação dada pela Organização Mundial da Saúde
(OMS): monkeypox. Segundo o ministério, isso tem o intuito de evitar desvio dos
focos de vigilância e ações contra os animais.

Texto: Ascom SES