Sobre a ocorrência de casos de Varíola dos macacos no Estado, a
Secretaria da Saúde (SES) informa que foi confirmado nesta sexta-feira (8) mais
um caso, somando três confirmados da doença até o momento. Trata-se de uma
mulher do município de Uruguaiana, com histórico de viagem
ao exterior. A paciente passa bem e conta com acompanhamento domiciliar.
– Receba todas as notícias da Acústica no seu WhatsApp de graça tocando aqui!
Dois casos já haviam sido confirmados anteriormente, um
homem da Região Metropolitana e outro, morador do exterior em viagem à Região
Metropolitana. Os três casos já passaram por atendimento médico e estão
sendo monitorados, assim como seus contatos, pela Secretaria Estadual da Saúde
e Secretaria de Saúde do município.
SITUAÇÃO DA VARÍOLA DOS MACACOS NO RS (em 8/7/2022)
Casos confirmados:
– um homem residente na Região Metropolitana
– um homem do exterior, em visita à Região Metropolitana
– uma mulher residente no interior do Rio Grande do Sul
Casos suspeitos
– Nesta data o Rio Grande do Sul não registra nenhum caso suspeito
Siga a Acústica no Google notícias e receba nossas informações de graça tocando aqui
DEFINÕES DE CASOS
Caso suspeito:
Pessoa que, a partir de 15/3/2022, apresente início súbito de erupção cutânea
aguda sugestiva de monkeypox, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo,
associada ou não a adenomegalia ou relato de febre. E um dos seguintes
vínculos:
– Histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados de monkeypox nos
21 dias anteriores ao início dos sintomas
– Histórico de contato íntimo com desconhecido/a(s) e/ou parceiro/a(s)
casual(is), nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sinais e sintomas
– Ter vínculo epidemiológico com casos confirmados de monkeypox, desde
15/3/2022, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas
Ou ainda:
– Ter vínculo epidemiológico com pessoas com histórico de viagem a país
endêmico ou país com casos confirmados de monkeypox, desde 15/3/2022, nos 21
dias anteriores ao início dos sinais e sintomas
Caso confirmado:
Indivíduo que atende à definição de caso suspeito com resultado/laudo de exame
laboratorial “positivo/detectável” para monkeypox vírus (MPXV) por
diagnóstico molecular (PCR em tempo real e/ou sequenciamento).
Sobre a doença
A monkeypox é uma doença viral, e a transmissão entre
humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções
respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente
contaminados. A doença causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto
e depois se espalham para outras partes do corpo. Quando a crosta desaparece, a
pessoa deixa de infectar outras pessoas. O período de incubação é de seis a 16
dias, mas pode chegar a 21 dias.
O diagnóstico da doença é realizado de forma laboratorial,
por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste deve ser realizado em
todos os pacientes que forem enquadrados na definição de caso suspeito. As
amostras estão sendo direcionadas para os laboratórios de referência, que para
o Rio Grande do Sul é o Instituto Adolf Lutz de São Paulo.
Uso do termo monkeypox
Para evitar que haja um estigma e ações contra os primatas
não humanos (macacos), o Ministério da Saúde optou e orienta por não denominar
a doença no Brasil como varíola dos macacos. Embora tenha sido identificado
originalmente em animais desse gênero, o surto atual não tem relação com ele.
Apesar do estrangeirismo, uma tentativa de solucionar a
situação foi a de usar a denominação dada pela Organização Mundial da Saúde
(OMS): monkeypox. Segundo o ministério, isso tem o intuito de evitar desvio dos
focos de vigilância e ações contra os animais.
Texto: Ascom SES