Após a confirmação da morte de uma jovem em Dom Feliciano por meningite, a Acústica FM buscou informar os ouvintes sobre esta doença que tem altos índices de mortalidade. O médico Ricardo Thofehrn falou sobre a doença que tem afetado o estado e causado transtornos na região.
Segundo Thofehrn, a meningite bacteriana, que é o caso da morte em Dom Feliciano, é a mais grave, pois ela tem que ser tratadas rapidamente e pode deixar sequelas no paciente. A meningite meningocócica C, pode ser transmitida por espirro, tosse, contato de secreções e inclusive em um beijo de mãe e filho já é o suficiente para adquirir a doença.
O sintoma que mais chama a atenção é a forte dor de cabeça, mal estar, febre alta, dor no pescoço e dificuldade de encostar o queixo no peito. Em casos mais graves, ocorre de aparecerem manchinhas vermelhas, que são chamadas de petéquias. São pequenos vasos na pele em resultado de sucessivas mudanças na química no sangue. Estas manchas aparecem muito mais rápido do que podemos imaginar.
Ainda segundo Thofehrn, as pessoas que não tiveram contato com pessoas que estão com suspeita de meningite, podem fazer a vacina, para garantir o isolamento do vírus da doença. Ela leva de duas a três semanas para fazer efeito. Quem teve contato com alguém que esta com suspeita da doença ou já foi vítima da mesma, deve ingerir o antibiótico rifampicina, que é um antibiótico bactericida que previne a infecção da meningite.
O tratamento de casos de meningite bacteriana é o isolamento do paciente e o tratamento com antibióticos. A meningite do tipo viral, não é considerada tão agressiva quanto a bacteriana, que é o caso que mais leva as vítimas à óbito.
Esta época do ano é a mais propícia para a proliferação da doença, por isso, é importante ter cuidado e manter os ambientes sempre arejados.
