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Contingenciamento de verbas na educação causa demissões no IFSul Camaquã

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O contingenciamento de verbas na educação causou demissões no IFSul Camaquã. Em entrevista ao programa Primeira Hora, na manhã desta terça-feira (27), o reitor da instituição, Flávio Nunes, e o diretor-geral do campus Camaquã, Tales Amorim, falaram sobre os problemas enfrentados.

De acordo com Amorim, vários ajustes foram feitos no campus, a fim de minimizar os problemas e manter a qualidade na educação. Entre as medidas tomadas, houve uma redução no quadro de terceirizados e a dispensa de estagiários: “foram demissões”, sintetiza o diretor-geral. Além disso, o gestor ainda declarou que foram canceladas 75% das viagens programadas para os estudantes.

O reitor do IFSul declarou que a verba existente é suficiente apenas para fechar o mês de setembro. No entanto, Nunes se mostrou otimista quanto à reversão do contingenciamento: “Temos que continuar mobilizados pra mostrar às comunidades, ao Ministério da Educação e aos parlamentares a necessidade da reversão, para que a gente possa continuar ofertando essa educação de qualidade”, declarou. O reitor ainda admitiu que há “questões ideológicas” por trás do contingenciamento.

Confira a entrevista na íntegra:

Corte de verbas

O Ministério da Educação (MEC) bloqueou, no final de abril, uma parte do orçamento das 63 universidades e dos 38 institutos federais de ensino. O corte, segundo o governo, foi aplicado sobre gastos não obrigatórios, como água, luz, terceirizados, obras, equipamentos e realização de pesquisas. Despesas obrigatórias, como pagamento de salários e aposentadorias, não foram afetadas.

De acordo com nota emitida pelo IFSul, o orçamento de custeio previsto para 2019 em todos os 14 câmpus e reitoria era de R$ 43.735.348,00. O valor bloqueado foi de R$ 16.225.813,00, ou seja, 37,1% de corte. O orçamento de investimento previsto era de R$ 6.076.545,00, e teve bloqueados R$ 3.792.531,00, ou seja, 62,4% de corte.