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Contrato entre Inter e Andrade Gutierres gera dúvidas

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Pouco mais de 15 meses depois de ser aprovado pelo Conselho Deliberativo do Inter por 229 a 47 votos, o contrato com a Andrade Gutierrez volta a ser questionado. A empreiteira, que levou mais de 260 dias para começar a reforma do Beira-Rio, foi, segundo influente conselheiro colorado, “a maior protegida”.

Segundo o mesmo conselheiro, há algumas cláusulas, como a possibilidade de a construtora prorrogar por mais 20 anos o contrato de exploração de espaços, sem possibilidade de negativa do Inter, o que pode comprometer a instituição no futuro. Os espaços entregues, segundo revelou o ex-presidente Vitorio Piffero em seu blog, em março de 2011, são o “filé”, referindo-se às suítes, camarotes e cadeiras VIP “que são as áreas que pagam a operação e dão lucro em todos os estádios do mundo”.

Outro conselheiro, integrante da diretoria passada, afirma que “menos de 50% dos conselheiros leram o contrato. E os que leram tiveram pouco tempo para passar os olhos por mais de cem páginas, mais anexos”. Muitos conselheiros, especialmente os de Oposição, se irritaram com as regras estabelecidas para a análise da minuta do contrato da parceria entre o clube e a construtora. 

A papelada ficou em uma sala de reuniões do Beira-Rio, e quem leu precisou assinar um termo de responsabilidade, no qual se comprometeu a manter sigilo. Este mesmo conselheiro diz ainda: ‘Se o contrato é tão bom assim como afirma o presidente Giovanni Luigi, porque este sigilo todo?” 

Na época da leitura, a direção estabeleceu regras rígidas. Os conselheiros não puderam entrar na sala portando aparelhos eletrônicos, fazer anotações e, obviamente, tirar cópias. Mais: colocou um segurança fiscalizando. O contrato entre Inter e AG voltou a ser questionado depois do vazamento do contrato entre Grêmio e OAS e das críticas que a Arena vem recebendo da nova direção, comandada por Fábio Koff.