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Cooperados da Cotrica ameaçam paralisar por falta de pagamento

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Duas funcionárias da Cooperativa de Triagem de Camaquã (Cotrica) reclamam pela falta de pagamento de salário. Elisangela Martins e Angélica Rodrigues estiveram na emissora na manhã desta quarta-feira (09) relatando o problema.

Conforme as mulheres, Elisangela está há um mês e meio sem receber e Angélica há dois meses e meio. A falta de pagamento causa o atraso nas contas de luz, água, comida e gás”, afirma Angélica. Conforme combinado anteriormente, o pagamento deveria ser pago neste mês, o que não aconteceu até esta quarta-feira.

De acordo com elas, 13 famílias se sustentam com a renda do trabalho no local. Angélica presta serviço na Cooperativa há quatro anos e Elisangela há oito meses desde que retornou. No entanto, entre saídas e retornos do emprego, a última mencionada acumula mais de 10 anos de serviço: “Queremos chegar ao final do mês e receber”, afirma. Em razão do atraso no pagamento as mulheres decidiram parar de trabalhar ainda em agosto: “não adianta se matar trabalhando e não ter retorno financeiro”, lamenta Angélica.

Segundo as mulheres, caso o pagamento não seja realizado, a cooperativa ameaça paralisar os trabalhos. A reportagem da emissora em contato com o coordenador do Aterro Sanitário Sandro Santos, foi confirmado o débito com as duas mulheres e ainda apontou o acerto dos salários para a quinta-feira (17) da próxima semana. Santos explicou que somente elas estavam sem receber os pagamentos.

Ainda pela manhã a reportagem entrou em contato com o secretário de Administração, Marcos Maranata que disse: “A prefeitura não tem responsabilidade de salário com os cooperados conforme contrato”. Ele se disponibilizou a retornar a emissora com novas informações sobre o assunto. Por meio do biólogo Rafael Sofia a secretária de Meio Ambiente de Camaquã realiza a gestão da Cooperativa, que recebeu a denúncia nesta manhã e afirmou que também deve averiguar a situação.

 

Assista a entrevista na íntegra: