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Cooperativas agropecuárias gaúchas se reúnem para debater safra de trigo

Foto:  Nestor Tipa Júnior /Agroeffective
Foto: Nestor Tipa Júnior /Agroeffective

Representantes de 28 cooperativas associadas à Federação das
Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS)
participaram na quinta-feira (11), e sexta-feira (12), de um fórum sobre a
cultura do trigo. Com o objetivo de trocar informações sobre a cultura e
auxiliar no planejamento da safra, dirigentes, comerciais e técnicos ouviram
especialistas que abordaram temas técnicos e de mercado no evento realizado no
Recanto Maestro, em Restinga Seca (RS).

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 Na abertura do evento, o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, informou que o
planejamento do ano junto ao Conselho de Administração foi o de realizar
diversos encontros ao longo do ano para debater os desafios para as
cooperativas agropecuárias como forma de promover a integração.

“Outro propósito é fazer essa convergência do cooperativismo gaúcho para
ter uma linguagem e ter um objetivo. Temos muitos desafios, por isso é
importante termos este momento de congregação”, salientou.

O primeiro debate foi sobre Sistema de Produção, Posicionamento de Cultivares e
Manejo, com a equipe técnica da Rede Técnica Cooperativa (RTC/CCGL) com o
coordenador Geomar Corassa, o especialista em manejo de culturas Tiago Horbe e
o especialista em fitopatologia Carlos Pizolotto. Após abordar questões
técnicas, os técnicos trouxeram as reflexões para a safra 2023, como cuidar os
períodos de geada observando cultivares e época de semeadura, densidade de
plantas e nitrogênio, se atentar com as doenças como, por exemplo, a Giberela,
fazer o manejo fitossanitário personalizado e realizar o escalonamento da
safra.

No segundo painel, foi debatido o posicionamento do Cooperado x custos de
produção, com a representação de três cooperativas de regiões diferentes do
Estado. Participaram João Gabriel, da Coopermil, de Santa Rosa (RS), Evandro
Schmatz, da Cotriel, de Espumoso (RS) e Alexandre Doneda, da Cotrijal, de
Não-Me-Toque (RS). Cada um apresentou um histórico e as perspectivas para a
safra de trigo em sua região e como estão os custos de produção nas suas
regiões. O painel teve a participação também do representante da Cotrisal, de
Sarandi (RS), Márcio Witter, que falou sobre a integração das áreas técnicas
com a gestão para levar as demandas dos produtores associados às cooperativas.

Fechando os painéis, o tema foi mercados e canais de comercialização. O diretor
industrial do Moinho Orquídea, Dirceu Bertarello, abordou o tema “Mercado
Doméstico – Trigo Gaúcho e a Visão dos Moinhos”. Já Javier Alvarez de
Toledo Lutz, representante da Cargill, falou sobre “Mercado Externo –
Exportação Safra 2022/2023 e Expectativa da Nova Safra”. E Jairo Faccio,
da JF Agronegócios, explanou sobre “A Experiência da Cabotagem,
Oportunidade Logística e Perspectivas”.

Anteriormente, na noite de quinta-feira, foi realizada palestra com Arnaldo
Luiz Torres, do Instituto Creare, com o tema “Se não houver mudança, você
dança”, onde abordou temas como a inovação e mudanças nos modelos de negócios.
Além disso, a noite também foi de premiar as cooperativas Cotriel e Cotrijal
que alcançaram o Selo Ouro da Smartcoop por terem alcançado os 750 usuários
ativos da plataforma.