A Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul (SES) confirma 14 casos de coqueluche no estado até o dia 6 de julho deste ano. Apesar do número não configurar um aumento expressivo em relação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 11 casos, a SES reforça a importância da vacinação e se mantém em alerta devido ao crescimento da doença em outros estados brasileiros e no mundo.
A coqueluche, também conhecida como tosse convulsiva, é uma infecção respiratória altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. Caracterizada por crises intensas de tosse seca, a doença pode afetar pessoas de todas as idades, mas é mais grave em crianças menores de seis meses e idosos. Se não tratada, pode levar a complicações graves e até mesmo à morte.
Aumento da coqueluche em outros países e estados brasileiros
No cenário internacional, a coqueluche vem apresentando um crescimento preocupante. Na União Europeia, por exemplo, 17 países registraram aumento de casos entre janeiro e março deste ano, em comparação com o mesmo período de 2023. No Brasil, os dados do Ministério da Saúde apontam para 115 casos confirmados em todo o território nacional até 6 de junho, número superior aos 217 casos registrados em 2023.
A vacinação contra a coqueluche é a principal medida de prevenção contra a doença. A aplicação da vacina DTP (difteria, tétano e coqueluche) é recomendada para crianças, adolescentes e adultos, conforme o calendário vacinal do Ministério da Saúde.
Medidas de controle e prevenção
Além da vacinação, outras medidas são importantes para controlar a disseminação da coqueluche:
- Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar,
- Lavar as mãos com frequência com água e sabão,
- Evitar contato próximo com pessoas doentes,
- Manter os ambientes ventilados.
A SES reforça a importância da vigilância epidemiológica da doença e do diagnóstico precoce para evitar a progressão da coqueluche e possíveis complicações.