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Covid-19: 11 estados investigam casos de pessoas que tomaram 3ª dose

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Mesmo com boa parte do país sem completar a imunização contra a covid-19, há pessoas que estão buscando a 3ª dose da vacina de forma deliberada em uma ação que pode se configurar como crime de estelionato e fraude. Onze estados brasileiros, entre eles, Minas Gerais e Rio Grande do Norte estão investigando alguns desses casos.

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Em Minas, um casal tomou as duas doses da CoronaVac em Belo Horizonte, onde moram, e uma terceira dose, da Pfizer, na cidade de Rio Novo. O Ministério Público do estado já abriu procedimento para impedi-los de tomar outras doses sob pena de multa de R$ 1 milhão. Em nota, a secretaria de saúde de Minas reforçou que não há orientação do Ministério da saúde para 3ª dose e pessoas que buscarem deliberadamente estão sujeitas a sanções éticas e legais.

No Rio Grande do Norte, duas servidoras municipais se vacinaram com a CoronaVac em suas cidades de origem e posteriormente tomaram mais uma dose da Janssen na cidade de Macao. Essa fraude foi detectada quando incluíram os dados da vacinação e descobriram a 3ª dose.

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De acordo com a secretária de saúde do estado, Kelly Maia, as servidoras foram exoneradas e responderão a processos criminais.

Apesar de haver discussão sobre a necessidade de 3ª dose no Reino Unido, para o presidente da sociedade brasileira de Infectologia do Distrito Federal, José David Urbaez, não há cabimento haver essa discussão no país em um momento em que boa parte da população ainda não foi plenamente imunizada com as duas doses contra a covid.

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Solicitamos ao Ministério da Saúde um posicionamento a respeito de pessoas conseguirem burlar os sistemas para obter a 3ª dose da vacina, mas não tivemos retorno até o fechamento desta reportagem.