Uma pesquisa da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em Minas Gerais, aponta que cerca de 51% dos pacientes que ficaram internados por covid-19, entre 2020 e 2022, tiveram piora na qualidade de vida mesmo depois de receberem alta. Eles relataram que os sintomas da doença ultrapassaram 30 dias após a saída do hospital.
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Os dados são baseados em publicações científicas que foram revisadas pelos pesquisadores, considerando aspectos sociais, mentais e físicos.
O representante comercial e doente renal, Henrique Pimenta, ficou 9 dias internado com covid-19, em abril de 2021. Desde então, sofre com sintomas persistentes da doença e faz tratamentos com medicações.
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Mas, conforme a pesquisa, a chamada pós-covid ou covid prolongada afeta principalmente as mulheres e idosos. Porém, a gravidade e a letalidade são maiores nos homens.
O professor Henrique Costa, um dos responsáveis pelo estudo, explica que as mulheres que relatam uma maior persistência dos sintomas depois da alta. O professor conta que dores articulares e de cabeça, ansiedade, depressão e o medo de se reinfectar foram os sintomas mais relatados pelos pacientes que tiveram a chamada covid prolongada.
Ainda de acordo com pesquisador, o estudo mostrou que o gênero e a idade são mais determinantes na recuperação da qualidade de vida pós-covid do que as doenças pré-existentes e o tempo em que o paciente recebeu ventilação mecânica, ou seja, ficou entubado.
