Search
[adsforwp-group id="156022"]

CPI da Propina decide não ouvir vereador Mano Martins e outros citados

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Câmara de Vereadores de Camaquã realizou nesta terça-feira (07), uma nova sessão para discutir a CPI da Propina. A comissão foi instaurada com objetivo de investigar caso de propina envolvendo um vereador do município e a empresa Canarana Agro Comercial do Brasil Importação e Exportação de Fumo Ltda.

O vereador Vinícius Araújo (MDB) após leitura de atas de sessões anteriores, realizou uma votação com os parlamentares membros da comissão para decidir o prosseguimento das apurações. Por maioria dos votos, foi decidido pelo encerramento da investigação. O material recolhido até o momento, foi encaminhando ao relator, para que este traga o parecer final dos fatos.

No mês passado, em entrevista à rádio Acústica FM, o presidente da Comissão, vereador Vinícios Araújo, afirmou que estava aguardando no jurídico a ata notarial de três telefones, na qual seriam transcritos áudios de mensagens trocadas por aplicativos para andamento do trâmite. 

Ainda na ocasião, o parlamentar disse haver um cronograma de trabalho que deveria ser respeitado no processo, no qual a Câmara teria o prazo de até 120 dias para concluir os trabalhos, podendo ser estendido por mais 60: “A CPI não foi aberta contra um vereador. A CPI foi aberta para apurar declarações que estavam maculando o poder legislativo”, declarou Araújo.

O parlamentar confirmou na época que de acordo com os resultados, um novo cronograma seria elaborado e de acordo com os resultados o relatório do processo seria encaminhado ao Ministério Público.

A reportagem da emissora entrou em contato com o vereador Mano Martins, que irá se manifestar após conclusão do caso e parecer da defesa.