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Cresce número de rinoplastias; conheça os riscos do procedimento

Foto: Ilustração | Pixabay
Foto: Ilustração | Pixabay

O cantor Naldo Benny compartilhou em suas redes sociais que sofreu um princípio de necrose no nariz, após realizar um procedimento conhecido como rinomodelação. Ele apresenta manchas escuras e machucados na região, o que acende um alerta para os cuidados com esse tipo de procedimento.

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De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, a rinoplastia é o quarto procedimento estético mais procurado no mundo. Mas para as pessoas entre 19 e 34 anos, a rinoplastia corresponde a mais de dois terços das cirurgias plásticas realizadas.

Segundo dados mais recentes, cresceram as cirurgias de rinoplastia em 2020 enquanto, no mesmo ano, as cirurgias plásticas em geral caíram 10%. Uma das hipóteses para maior preocupação estética com a face foi o aumento de videoconferências ou a prática de selfies no primeiro ano de isolamento por causa da pandemia de Covid-19.  

A rinomodelação, à qual o cantor Naldo se submeteu, é uma técnica de preenchimento de nariz com ácido hialurônico para modificar o contorno nasal ou corrigir defeitos de cirurgias anteriores. A substância tem a função de manter a hidratação natural das células e ajudar a sustentar e preencher a pele. Com o passar dos anos, ela pode diminuir. Alguns pacientes também recorrem à cirurgia por trauma no nariz, problema de nascimento, ou insatisfação com o formato. 

Entre os possíveis efeitos colaterais, há riscos, como reação no local, dores, infecção e até necrose dos tecidos, que pode acontecer quando algum vaso sanguíneo é afetado pelo produto injetado.

Estudos divulgados pela Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face, sugerem que a idade mínima para o procedimento é 17 anos, pois as estruturas ósseas da face já estão quase completamente formadas. De acordo com Adriane Tartare, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o paciente deve sempre buscar se informar sobre a real necessidade do procedimento.

O tratamento adequado para possíveis complicações exigem avaliação médica individualizada. Nos casos mais graves, como de necrose, pode ser necessário retirar os tecidos e reconstruir a pele.