Debates marcam evento de abertura da colheita do arroz

O primeiro dia da programação da Abertura Oficial da Colheita do Arroz, nesta quinta-feira (21), em Restinga Seca, foi de debates importantes para a lavoura. O vice-governador do Estado, Beto Grill, abriu os trabalhos no início da tarde, na audiência pública promovida pela Câmara de Deputados para tratar do tema da secagem e armazenagem de grãos. 

De acordo com Grill, a presença e as atividades de diversos órgãos no evento de abertura da colheita do arroz, que vai até este sábado (23), simboliza a aposta do Governo na base produtiva instalada do Rio Grande do Sul. “O Governo do Estado tem desenvolvido políticas que contribuem para a cadeia produtiva do arroz e temos certeza que estamos avançando. Mas sabemos também que temos barreiras para vencer, como esta da armazenagem”, frisou Grill. 

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O presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Claudio Pereira, também ressaltou a importância discussão. “A armazenagem se torna problema sério, pois os produtores ficam vulneráveis e acabam tendo que, rapidamente, após a safra, vender os grãos, quando o preço é mais baixo”, explicou. Pereira lembrou que a questão é fundamental para a soberania alimentar do país, “que deve ter seus silos sempre cheios para possíveis momentos de crise”.

O debate foi realizado pela Comissão da Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara de Deputados presidida pelo deputado Luiz Carlos Heinze. 

Rotação de culturas
Ainda na programação da tarde, o presidente do Irga realizou uma palestra sobre produção, renda e sustentabilidade nas terras planas do Rio Grande do Sul. “Estamos investindo na rotação de culturas, que é mais uma forma de acabar com a crise do arroz em longo prazo, pois traz alternativa de renda ao produtor”. 

Pereira reafirmou o compromisso do Governo em investir em pesquisa para a diversificação. “Hoje, a soja em terras baixas é uma realidade no nosso Estado”, disse, informando que, nesta safra 2012/2013, foram cultivados 250 mil hectares com o grão em rotação com o arroz, o que significa um aumento de 83% em relação à safra anterior. 

“Mas o nosso trabalho não para por aí. Estamos investindo na cultura de milho também, pois acreditamos que não importa o que o produtor vai produzir e sim que ele consiga pagar as contas ao final de cada safra e tenha renda que lhe garante viver no campo com qualidade de vida”, finalizou o presidente do Irga.

Redação de Jornalismo

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