O presidente da Comissão Municipal da Defesa Civil de Camaquã, Deoclécio Giongo, concedeu entrevista ao vivo ao programa Primeira Hora, na manhã desta terça-feira (13). Giongo fez um balanço da atual situação do município, e reforçou a importância do apoio da comunidade: “A defesa civil somos todos nós. Toda a população pode ajudar e tem colaborado”, salientou.
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Segundo o responsável pela Defesa Civil local, a situação na área urbana do município está normalizada: “A cidade de Camaquã está muito bem de drenagem” avaliou. Giongo destacou também que ações realizadas após as enchentes de julho deste ano, surtiram efeitos evitando o alagamento nos bairros São Luis e São Pedro. Conforme divulgado pelo próprio órgão, 17 pessoas foram alojadas pela Defesa Civil devido às chuvas no município.
Questionado sobre a situação dos moradores da llha Santo Antônio, localizada no 6º Distrito de Camaquã, que se dizem abandonados pelo poder público, Giongo foi enfático: “A Defesa Civil de Camaquã não recebeu nenhum pedido de ajuda da localidade. O prefeito João Carlos Machado mantém contato diário com um morador do local”, afirma. A Ilha está isolada devido às águas e as más condições das estradas.
Após as chuvas, a prefeitura de Camaquã trabalha na reconstrução de estradas e ao auxílio dos atingidos pelas cheias. A prefeitura de Dom Feliciano decretou situação de emergência, devido ao grande volume de chuvas que provocaram deslizamentos, obstruções das estradas, danificação de pontes e bueiros, além da devastação de lavouras. Arambaré também estuda adotar a situação de emergência no município.
