O último balanço divulgado pela Defesa Civil aponta que 14 pessoas foram vítimas fatais do ciclone e uma ainda está desaparecida no município de Caraá, no Litoral Norte do Estado. Na cidade, uma pessoa que estava desaparecida foi localizada com vida, e outra foi encontrada morta.
A Defesa Civil divulgou no final da tarde desta segunda-feira (19) uma lista de municípios com maior número de desabrigados e desalojados. Segundo explicação da Defesa Civil Nacional, “desalojado” é quando a pessoa é obrigada a abandonar, temporária ou definitivamente, sua habitação em função de evacuações preventivas, destruição ou avaria grave, decorrentes do desastre, e que, não necessariamente, carece de abrigo.
Já “desabrigado” é a pessoa cuja habitação foi afetada por dano ou ameaça de dano e que necessita de abrigo provido pelo governo.
Municípios com maior número de desabrigados e desalojados:
Esteio – 70 desabrigados
Gravataí – 800 desabrigados
Lindolfo Collor – 500 desabrigados e 130 desalojados
Maratá – 320 desalojados
Maquiné – 200 desabrigados
Taquara – 161 desabrigados e 840 desalojados
Novo Hamburgo – 351 desabrigados
Três Forquilhas – 200 desabrigados
Dois Irmãos – 183 desabrigados
Caraá – desabrigados: 40 e 2.960 desalojados
Parobé : 182 desabrigados
São Sebastião do Caí: 182 desabrigados
Campo Bom: 156 desalojados
Durante a tarde, em coletiva realizada em Osório, o órgão informou que 2,1 milhões de pessoas foram afetadas direta ou indiretamente pela passagem do ciclone extratropical. Segundo a Defesa Civil, às 16h50 desta segunda-feira, 3.221 estavam em abrigos públicos e 4.328 foram para casa de amigos, parentes ou vizinhos.