Search
[adsforwp-group id="156022"]
Clima

Defesa Civil do RS projeta que a licitação do serviço de radares meteorológicos ocorra até o final do ano

Sistema tem mais capacidade de prever eventos climáticos extremos 
MAURICIO-TONETTO
MAURICIO-TONETTO

O processo para contratação de um serviço de radares meteorológicos que têm mais capacidade de prever eventos climáticos extremos avançou na Defesa Civil do Rio Grande do Sul. A tramitação na casa está na fase de orçamentos, que é o valor estimado no ramo de mercado a ser adquirido ou contratado pelo poder público. 

Em entrevista à reportagem da Acústica FM,  O Coronel Marcus Vinicius Gonçalves Oliveira afirma que o Estado vai optar pelo modelo de serviços prestados, em que uma empresa traz as informações do clima com base em dados colhidos pelos equipamentos. O Piratini trabalha para que o processo de licitação ocorra ainda este ano.

“Não vamos comprar radares mas contratar um serviço, porque assim como o telefone celular, a ferramenta entra em obsolescência muito rápido, fica ultrapassado. Nós ouvimos algumas experiências, conversando com a Defesa Civil do Rio de Janeiro, que usa há mais tempo radares, e eles falam dessa questão da manutenção e do próprio serviço prestado. Os  equipamentos que eles  compraram em 2019 já não prestam um serviço com tanta qualidade, há opções mais modernas no mercado”, relata o Subchefe da Casa Militar- Proteção e Defesa Civil.

O governador Eduardo Leite (PSDB) já havia indicado que o Estado planeja investir na análise meteorológica capaz de antecipar, com maior precisão, fenômenos climáticos extremos que atinjam o Rio Grande do Sul.  

Leite chegou a discutir com o jornalista da GloboNews André Trigueiro, alegando que os sistemas meteorológicos disponíveis não haviam alertado para o volume recorde de chuvas que impactaram o Vale do Taquari. A reclamação do governador, no entanto, foi rebatida no dia seguinte pela MetSul. 

A empresa de meteorologia afirmou que os modelos matemáticos anteciparam sim os volumes de chuva e a “gravidade do que avizinhava já era conhecida muitos dias antes”.  O governo planeja também fazer a contratação via licitação, ao mesmo tempo em que avalia parceria com sistemas de previsão meteorológica já existentes. Como exemplo, levantou a possibilidade de acordo com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel).