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Déficit de motoristas motivou realocação de bombeiros de Camaquã, afirma prefeitura

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O programa Primeira Hora, transmitido na manhã desta segunda-feira (8), abordou a polêmica realocação dos bombeiros civis de Camaquã. Estiveram no programa o secretário de Administração e Planejamento, Marcos Maranata; o secretário da Saúde, Luciano Pereira Dias; e o coordenador civil do Corpo de Bombeiros, Carlos Roberto Rodrigues. De acordo com Maranata, a maior demanda atual no município são os cargos de motorista: “Não há nem vaga e nem concursados a serem chamados”, explicou. Segundo ele, o déficit é a motivação para a realocação dos bombeiros.

A decisão foi tomada em reunião do prefeito Ivo de Lima Ferreira com a cúpula estadual do Corpo de Bombeiros. No encontro, o chefe do executivo teria recebido a garantia que o serviço não seria prejudicado com o remanejamento. O secretário também revelou que o executivo vai buscar apoio junto aos outros municípios da região, que também são atendidos pela corporação.

Já o secretário da Saúde afirmou que os bombeiros atuarão como motoristas de ambulâncias do município. Desta forma, os profissionais não irão sofrer prejuízo salarial e nem de carga horária: “Muitos bombeiros tem outros trabalhos paralelos, e não serão prejudicados”, garantiu o gestor. Luciano Pereira Dias também lamentou as informações desencontradas: “Foi criado um incêndio, ninguém vai chegar amanhã nos bombeiros e tirar todo mundo lá de dentro”, explicou.

O coordenador civil dos bombeiros explicou que a corporação conta com 11 bombeiros militares e 19 servidores da prefeitura, formando um corpo misto: “é uma formatação que deu certo, é exemplo para o estado”. Rodrigues destacou que o assunto foi bem explanado pela prefeitura e acredita que não haverá prejuízos no trabalho dos bombeiros.

Confira a entrevista na íntegra: