Pesquisas apontam que o Rio Grande do Sul possuí a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) mais cara do Brasil. Na manhã desta quarta-feira (23) o Deputado Fábio Ostermann (NOVO), concedeu entrevista para Acústica FM, na qual apresentou dados sobre os valores do documento e propostas para redução destes.
Conforme o deputado, alguns fatores acabam encarecendo o preço final e podem ser revistos pelos órgãos responsáveis. Entre eles, está o processo para o credenciamento de novos Centros de Formação de Condutores (CFCs), que hoje dependem da publicação de editais realizados pelo Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul (DETRAN). Com isso, o parlamentar defende que haja uma maior flexibilização para a implementação de CFCs.
O parlamentar frisa que para haver novas escolas de condutores em cidades como Camaquã, há requisitos:
“Por exemplo um município do porte de Camaquã só pode ter um CFC, até atingir a população de pelo menos 90 mil habitantes. É uma regra excessivamente rígida que não leva em consideração o formato dos mercados e essa decisão não deveria ficar na rigidez de uma portaria.”
No decorrer da conversa o deputado criticou, o tabelamento de preços na hora/aula do curso obrigatório. E detalhou que em sua reunião, a direção do órgão manifestou estar disposta a alterar a forma de cobrança para permitir a concorrência em relação aos preços praticados, mas argumentou que esbarra em questões judiciais que impedem a mudança.
Ostermann também destaca que além de pagar caro, os motoristas são submetidos também a uma espera que pode durar vários meses para realizar as aulas e os exames práticos. Confira a entrevista na íntegra:
