Deputado federal Alexandre Lindenmeyer (PT) faz um balanço
sobre os 100 dias de governo Lula, no programa Primeira Hora, nesta segunda-feira
(10). Destaca a diferença de gestão com o primeiro e segundo mandatos de governo.
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O parlamentar ressalta que neste início de governo do
Partido dos Trabalhadores (PT) foi necessário reconstruir pontes de diálogo que
foram perdidas nos últimos quatro anos e que o grande desafio é construir um conjunto
de iniciativas que reconstroem as políticas que desapareceram ou perderam
forças. Neste caso, Lindenmeyer citou os projetos Minha Casa Minha Vida e o Bolsa
Família.
Os investimentos na área da infraestrutura que somam mais de
R$ 22 bilhões, sendo destinados R$ 234 milhões para a BR 116 e a volta do
Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), a atualização de aproximadamente 36% na
merenda escolar, o ressurgimento conselho de segurança alimentar e o fortalecimento
da agricultura familiar.
O deputado ainda ressaltou a atividade do governo federal em
parceria com o governo do estado para combater a questão estiagem, com uma
gestão compartilhada com investimentos duradouros, como questão de açude e estocagem
de água. Além disso, ressalta temas relevantes para debate como questão dos
combustíveis, preço do diesel e gasolina, a retomada do setor naval e o
ressurgimento do Ministério da Cultura.
“Eu entendo que nesses 100 dias nós tivemos êxito, mas temos
muitos desafios”, enfatiza o parlamentar.
Um desafio para os próximos dias de gestão é a redução da
taxa de juros, que gera maior endividamentos das pessoas que procuram um
recurso rápido. Além da reforma fiscal para recolocar o país fora do mapa da
fome com a retomada de empregos.
Questionado sobre o futuro da Fundasul, que passa por
dificuldades financeiras históricas, o petista afirma que a direção está em
busca de alguma alternativa que preserve o espaço na geração de acesso a informação
e acesso a educação. Com isso a expectativa é de que a estrutura possa ser
usada por outra instituição como a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) ou o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS).
Questionado sobre o interesse da UFPel, o deputado falou que
a manifestação da reitora, Isabela Fernandes Andrade, é favorável, mas que
ainda há uma discussão para ser feita com o IFRS que possui sede no município e
pode estar interessado.
Assista a entrevista na íntegra:
