Search
[adsforwp-group id="156022"]

Desemprego no Brasil atinge 11% da população

Foto: Ilustração/Pixabay
Foto: Ilustração/Pixabay

O desemprego atingiu 11,1% da população brasileira, ficando estável na comparação com o trimestre anterior. A taxa é a menor para um trimestre encerrado em março desde 2016, mas ainda representa 11 milhões e 900 mil que estão a procura de uma ocupação.

– Siga a Acústica no Google notícias tocando aqui

Apesar do desemprego não ter subido, o tamanho da população ocupada caiu 0,5%, o que significa 472 mil pessoas a menos no mercado de trabalho. No entanto, isso não foi suficiente para reverter os 3 aumentos consecutivos registrados no ano passado.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. A coordenadora de trabalho e rendimento do instituto Adriana Beringuy ressaltou que em toda a série histórica, a taxa de desemprego aumentou no primeiro trimestre, por causa da dispensa dos trabalhadores temporários costumeiramente contratados no fim do ano anterior. A novidade este ano pode estar relacionada a retomada das atividades, com o arrefecimento da pandemia.

– Receba todas as notícias da Acústica no seu WhatsApp tocando aqui!

Nesses primeiros três meses, a queda da ocupação ocorreu principalmente na informalidade. O contingente de trabalhadores por conta própria encolheu 2,5%, depois de 5 trimestres de aumento. Isso significa 660 mil pessoas a menos trabalhando nessa categoria, sendo 475 mil informais. 

Já o número de trabalhadores sem carteira assinada ficou estável, depois de expandir por 3 trimestres seguidos. Por outro lado, a quantidade de empregados com carteira cresceu 1,1%, chegando a 34,9 milhões de pessoas. Com esses movimentos, a taxa de informalidade do país caiu para 40,1% do total de trabalhadores. 

A pesquisa do IBGE mostra ainda que o aumento da formalidade pode ter impactado o rendimento médio real, que cresceu 1,5%, depois de 3 quedas e foi estimado em R$2.548. Mas na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a variação ainda é negativa em 8,7%.

Texto: Tâmara Freire/Agência Brasil