No Dia Internacional da Mulher, a Rádio Acústica FM, recebe a Delegada Geórgia Malafaia. A titular da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) falou em entrevista ao programa Primeira Hora desta sexta-feira (08), sobre os tipos de violência contra a mulher e ferramentas para a denúncia de agressores.
Com as tecnologias e novas mídias de fácil acesso à população, a delegada aponta que as redes sociais facilitam na abertura de investigações sobre casos de violência contra a mulher:
“As redes sociais nos ajudam bastante, porque as vezes as pessoas usam este meio para realizar uma denúncia de forma anônima e partir disso iniciamos a investigação. Hoje muitos crimes relacionados a violência doméstica ocorrem por este meio, com ameaças por redes sociais ou telefone. Então isto nos ajudar para obter as provas”, diz Geórgia.
Entre os meios de violência encarados pelas mulheres, está a patrimonial, uma das mais escondidas e que dificilmente torna-se uma denúncia. Está é uma das cinco formas de agressão previstas na Lei Maria da Penha, que ainda incluí física, psicológica, moral e sexual.
A delegada enfatiza que as pessoas devem denunciar qualquer situação que envolva uma agressão a mulher. Todas as denúncias ocorrem em formato anônimo, onde não se expõe o nome do denunciante:
“É muito importante que as pessoas denunciem. Tem muitos feminicídios que ocorrem e quando vamos pesquisar não havia nenhuma ocorrência e com isto não houve a oportunidade de realizarmos um trabalho. Mas a partir de uma denúncia podemos fazer um contato inicial com a vítima e prestamos um atendimento”, destaca Malafaia
Na Delegacia de Polícia Online da Mulher, as vítimas de violência doméstica podem utilizar um canal direto com a Polícia Civil para registrar uma ocorrência policial. A vítima deve informar todos os detalhes do relacionamento e do autor do fato. Esse espaço foi especialmente projetado para que as mulheres tenham uma Delegacia de Polícia na palma de suas mãos.
Os contatos, Disque 180, Disque Denúncia 181 e 197, são meios para denunciar a violência doméstica. A Central de Atendimento à Mulher pode ser acessada neste link e o aplicativo PenhaS também são ferramentas das quais a vítima pode dispor.
Confira a entrevista
