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Diagnóstico precoce pode evitar sequelas mais graves causadas pela “doença do beijo”

Foto: Ilustração | Pixabay
Foto: Ilustração | Pixabay

No
começo do mês, durante o lançamento do documentário Eu, de Ludmila Dayer, que
trata a relação da atriz com a luta contra a esclerose múltipla, a cantora
Anitta revelou que foi diagnosticada com o vírus Epstein-Barr, conhecido como
causador da “doença do beijo”.

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A
cantora recebeu há alguns meses o diagnóstico e decidiu tornar o assunto
público para conscientizar mais pessoas sobre o problema. Epstein–Barr é um
vírus da família do herpes, cuja infecção ocorre por meio da transferência oral
pela saliva – normalmente, no beijo, mas também pelo contato com objetos
contaminados usados pela pessoa portadora do vírus ou pela transfusão de
sangue. 

Ele
invade as células do nariz e da garganta, causando uma doença que afeta os
glóbulos brancos (células da defesa do organismo). Os principais sintomas da
infecção são dor de garganta e de cabeça, tosse, inchaço nos gânglios e perda
de apetite. Também pode haver fadiga, inflamação do fígado e hipertrofia do
baço. Os primeiros sintomas podem se manifestar em torno de 45 dias após o
contato com o vírus. 

A
maior predominância do Epstein–Barr ocorre em crianças mas quando se manifesta
durante a adolescência ou na juventude, entre 15 e 30 anos, provoca a doença –
mononucleose.

Vírus
pode desencadear esclerose múltipla e outras doenças autoimunes 

O
mais preocupante, é que o vírus também pode desencadear outras doenças e a
esclerose múltipla é uma delas. Outras doenças autoimunes como Lúpus
eritematoso, artrite reumatóide, diabetes e até mesmo determinadas formas de
câncer, como o Linfoma de Hodgkin, Linfoma de Burkitt e o carcinoma da
nasofaringe, por exemplo, também podem ser desencadeadas ou avançar pelo
estímulo do vírus no organismo. 

No
lançamento do documentário, a atriz Ludmila Dayer explicou que o vírus
Epstein-Barr foi o responsável pelo desenvolvimento da esclerose múltipla com a
qual ela vem lidando há alguns anos. A doença crônica, em que o sistema
imunológico agride a bainha de mielina que recobre os neurônios, comprometendo
a função do sistema nervoso. 

A
relação entre o vírus e a esclerose é estudada há anos pelos cientistas. “A
evidência ainda é escassa. E não dá pra dizer que esse vírus necessariamente
causou ou causa a esclerose múltipla”, esclareceu o infectologista André Bon ao
jornal Diário de Pernambuco. 

Segundo
o Ministério da Saúde, a infecção viral por EBV e a esclerose múltipla não
possuem relação direta. A mononucleose aumenta o risco de EM em pacientes que
já têm predisposição a doenças autoimunes e que a associação entre mononucleose
aumenta o estigma de pessoas diagnosticadas com EM por ser uma doença não
contagiosa.

Entretanto,
em janeiro deste ano, um estudo feito por cientistas da Universidade Harvard
forneceu uma evidência mais forte sobre essa relação até o momento. A pesquisa
foi feita com mais de 10 milhões de militares e mostrou que praticamente todos
os casos de esclerose aconteceram após uma infecção pelo vírus, o que torna a
infecção pelo Epstein-Barr uma das hipóteses estudadas.

Diagnóstico
precoce pode evitar sequelas 

O
diagnóstico da infecção por EBV pode ser feito a partir de exames clínicos e
moleculares, como o realizado no laboratório ID8 – Inovação em Diagnóstico,
focado no diagnóstico molecular. O laboratório realiza os testes e entrega os
resultados, com bastante precisão, em poucas horas após o recebimento da
amostra.

De
acordo com Lisandra Maba, doutora em Genética e responsável pela Assessoria
Científica do ID8, pelos sintomas serem normalmente comuns, o diagnóstico
precoce é uma das formas de auxiliar no tratamento e, com isso, evitar
possíveis sequelas. “Como vários sintomas dessa patologia são comuns em outras
infecções, o diagnóstico laboratorial assertivo é de extrema importância.
Existe um elevado número de pessoas que só descobrem a doença quando se torna
crônica ou quando há complicações decorrentes do vírus. Ainda, alguns dados da
literatura relacionam o EBV a um possível potencial oncogênico, já tendo sido
relacionado a casos de Linfoma de Hodgkin”, explica. 

O
exame que o ID8 oferece para detectar a doença é o Vírus Epstein-Barr (EBV – detecção e quantificação).
É coletada uma amostra de sangue e não há necessidade de nenhum preparo e jejum
por parte do paciente. Em até 24 horas, o resultado está em mãos. 

Depois
que a pessoa é infectada pelo Epstein-Barr, ela passa a ser portadora dele por
toda a vida. A doença não tem cura. Passada a infecção, o vírus se torna
latente no corpo do paciente, podendo ser reativado em alguns casos,
especialmente, quando a imunidade diminui. Se houver qualquer tipo de sintomas
mais graves, procure um médico de sua confiança ou o pronto-atendimento e
realize os exames necessários para detectar a doença ainda no início. 

Sobre
o ID8 

O
ID8 é um laboratório de apoio focado no diagnóstico molecular com entrega
rápida, oferecendo resultados em poucas horas após o recebimento da amostra,
com um fluxo de trabalho operacional de sete dias da semana. Os serviços vão
além do diagnóstico. Metodologias simples e ágeis que reduzem consideravelmente
o tempo de entrega do resultado, possibilitando ao paciente a chance de um
tratamento mais assertivo e direcionado. Saiba mais em: www.id8diagnostico.com.br.