Search
[adsforwp-group id="156022"]

Dilma busca aliados para aprovar CPMF no Congresso

img_4879_foto_1.jpg

Não há muito o que barganhar, desta vez o governo precisa é de argumentos fortes para convencer até os próprios aliados de que é necessária a volta da CPMF e que o imposto pode diminuir o rombo nos cofres da Previdência. A tarefa nada fácil começa a ser executada hoje.

A presidente Dilma Rousseff recebe esta manhã líderes de partidos da base na Câmara e no Senado para iniciar um trabalho de formiguinha em prol do “remédio amargo” que o Planalto está dando para os outros tomarem.

A principal crítica no Legislativo é de que além de ter uma base fraca, o governo adotou primeiro as medidas que impactam terceiros, como servidores públicos, a indústria e a população em geral, para depois cortar os próprios gastos. É mais um exemplo da sequência de trapalhadas na condução da política econômica.

O corte de R$ 26 bilhões no orçamento tem como objetivo perseguir um superávit de R$ 34 bilhões, que substitua o déficit de R$ 30 bilhões que tornou a proposta orçamentária uma verdadeira piada e ajudou a rebaixar a nota do Brasil na avaliação das agências de risco. O pacote tesoura prevê ainda direcionamento de recursos de emendas parlamentares para obras do PAC, adiamento de reajuste do funcionalismo e suspensão das chamadas de concursos públicos em 2016.

Outra crítica do Legislativo, no entanto, em especial do presidente da Câmara Eduardo Cunha, é de que cortes em ministérios e cargos de confiança devem representar uma economia de somente R$ 200 milhões.

A CPMF desta vez deve ser de 0,2% sobre as transações bancárias. O governo diz que a arrecadação vai direto para a previdência. Com esta justificativa, não vai mais precisar dividir os ganhos com estados e municípios, mas também não pode garantir apoio dos entes federados.