A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira (2) o corte de oito ministérios e a redução de 3 mil cargos do governo federal. Com a reforma administrativa, o Planalto pretende economizar em torno de R$ 200 milhões a R$ 300 milhões.
Serão reduzidas ainda 30 secretarias nacionais dos ministérios, 20% dos gastos de custeio de cada pasta, despesas com telefone, passagens e diárias. Além disso, o salário dos ministros ficará 10% menor.
Os ministros da Saúde, Artur Chioro, e da Educação, Renato Janine, foram substituídos por Marcelo Castro (PMDB-PI) e Aloizio Mercadante (PT), respectivamente. O petista deixa a Casa Civil e volta à pasta que já comandou no primeiro mandato de Dilma – tendo atuação criticada.
Para acomodar o PMDB e tentar garantir mais apoio no Congresso, a presidente entregou sete ministérios ao partido. Além da Saúde, os aliados ficarão também com a pasta da Ciência e Tecnologia e a secretaria de Portos. Os titulares da Agricultura, Aviação Civil, Turismo e Minas e Energia permanecem nos cargos.
Secretarias que tinham status de ministério serão extintas e agregadas em um único ministério. É o caso da Secretaria de Política para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, que ficarão sob o comando de Nilma Lino Gomes.
Já alguns ministérios serão incorporados a outros. A pasta do Trabalho vai para o guarda-chuva da Previdência, nas mãos de Miguel Rossetto, e a da Pesca será abrigada na Agricultura.
As secretarias de Relações Institucionais, o Gabinete de Segurança Institucional e o Ministério da Micro e Pequena Empresa serão fundidos na Secretaria de Governo, que terá como titular Ricardo Berzoini, que passa o comando do ministério das Comunicações para André Figueiredo. A Secretaria de Assuntos Estratégicos passa a ser atribuição do Ministério do Planejamento.
Novos ministros anunciados por Dilma:
– Casa Civil: Jaques Wagner
– Ciência e Tecnologia: Celso Pansera
– Comunicações: André Figueiredo
– Defesa: Aldo Rebelo
– Educação: Aloizio Mercadante
– Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos: Nilma Lino Gomes
– Portos: Helder Barbalho
– Saúde: Marcelo Castro
– Secretaria de Governo: Ricardo Berzoini
– Trabalho e Previdência: Miguel Rossetto
