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Direção do hospital de Camaquã desmente boatos sobre quitação de dívidas pelo governo do estado

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Durante entrevista concedida ao programa Primeira Hora desta manhã de terça-feira (12), o diretor do Hospital Nossa Senhora Aparecida, José Almiro Alencastro, desmentiu boatos divulgados em redes sociais, de que a instituição teria recebido repasses recentemente por parte do Governo do Estado. Os atrasos continuam afetando as finanças da instituição.

Os funcionários do hospital, estão com salários referentes ao mês de janeiro atrasados. Também ainda não receberam valores referentes ao Décimo Terceiro salário de 2018. Atualmente, a folha salarial gira em torno de R$ 700 mil.

Os valores de repasse do Governo do Estado, referentes ao mês de novembro estão bloqueados, após ação judicial ajuizada pela instituição de saúde camaquense. O bloqueio destes valores foi confirmado em cinco de fevereiro, porém, existem questões burocráticas que impedem que estes valores sejam usados pelo hospital. Há a expectativa de que o dinheiro seja liberado até o final deste mês e assim servirá para auxiliar na quitação dos vencimentos dos profissionais.

Alencastro disse durante a entrevista, que o Governador do Estado, Eduardo Leite, visitou o hospital e firmou compromisso em buscar alternativas para resolver a situação. A Secretária Estadual da Saúde, Arita Bergmann, tem mantido contato com a instituição para buscar soluções para os problemas que ocorrem devido à falta de repasses.

Segundo Alencastro, os médicos que prestam serviço ao hospital, prometeram que irão retomar as cirurgias eletivas a partir da próxima segunda-feira (18), mesmo estando com seus vencimentos atrasados desde o mês de outubro de 2018. Atendimentos no setor de ambulatório também devem voltar a funcionar a partir da próxima semana.

Ainda segundo a direção, o hospital tem contado com a participação do Secretário Municipal da Saúde, Luciano Dias e até mesmo do prefeito Ivo de Lima Ferreira, para buscar alternativas para que os serviços sejam ofertados à comunidade.