Search
[adsforwp-group id="156022"]

Doação de órgãos é pauta no programa Primeira Hora

img_12851_foto_1.jpg

A doação de órgãos e tecidos foi pauta no programa Primeira Hora desta terça-feira (03), com a médica nefrologista, Sheila Thofehrn. A médica falou sobre a história dos transplantes no mundo e o quanto a medicina já avançou nessa área. Atualmente, há 33 mil pessoas no Brasil aguardando para receber um órgão.

De acordo com a profissional, o maior problema para doação de órgãos é a recusa por parte dos familiares. “Conversamos muito pouco sobre isso”, lamenta Sheila. Para que seja feito a doação de órgãos de uma pessoa que veio a óbito, é necessária a autorização dos familiares. Segundo ela, antigamente era utilizado um selo de doador na carteira de identidade, no entanto, após as mudanças na lei, é necessário o aval da família.

A médica explicou que os familiares têm receio de doar os órgãos de um familiar por não conhecer saber como se dá o processo. A doação ocorre quando há o diagnóstico de morte encefálica. “É preciso entender e desmistificar para que a família possa entender a morte encefálica”, destaca. Durante a entrevista, a médica ressaltou a importância de manifestar a vontade de ser doador, o que torna mais fácil para a família decidir. No entanto, é possível realizar doação entre pessoas vivas. É possível doar em vida o rim, parte do fígado e medula óssea.

Em Camaquã, o Hospital Nossa Senhora Aparecida não possui equipe e estrutura para que seja feita a doação, dessa forma, o doador é encaminhado a Capital para que o procedimento seja realizado.

Confira a entrevista na íntegra: