A chuva que atingiu parte do estado nas últimas semanas deixou 5,7 mil pessoas desabrigadas e desalojadas e 56 municípios em situação de emergência. Nesta primeira semana de junho, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul já distribuiu 4.392 donativos por meio da Central de Doações da instituição, entre eles 3,7 mil roupas, 280 calçados, 220 cobertores e 192 meias.
O tenente Antônio Marcelo Santos da Silva, chefe da Divisão de Relações Comunitárias da Defesa Civil, alerta sobre a importância dos donativos estarem em boa qualidade. “O trabalho é intenso nos municípios atingidos pelas chuvas, já que a solicitação de doações é muito grande. Diariamente, o representante da região faz a retirada dos donativos. Logo, precisamos de peças em bom estado, pois não temos condições de fazer os reparos necessários”, explica.
A medida em que os municípios comprovam situação de emergência, os itens arrecadados são repassados com prioridade às regiões atingidas. O mínimo a ser retirado é um kit com 60 peças de roupas em tamanho adulto e infantil. “Em algumas situações, o prefeito chega na central e solicita mil peças de roupas. Ou seja, são quase 17 kits para apenas um município. Precisamos que a comunidade continue ajudando para a Defesa Civil consiguir auxiliar a todos”, ressalta o tenente Jorge dos Santos Lemes, chefe adjunto da Divisão de Relações Comunitárias da Defesa Civil.
Foi movida pela vontade de ajudar os moradores de comunidades atingidas que a funcionária pública Juçara Ciceri, de Porto Alegre, procurou a central de donativos. “Acompanho as notícias e vi que a situação é bastante preocupante. Recolhi peças de roupas minhas e da minha mãe, separei alimentos e procurei a Defesa Civil. Como não tinha como transportar as cooisas até o local de arrecadação, a equipe veio até a minha casa”, conta.
Socorro aos atingidos
De janeiro ao início deste mês, a Central de Doações do Estado distribuiu mais de 29,5 mil doações a 35 municípios e entidades. Ao todo, foram 23.620 peças de roupas, 2.705 calçados, 1.768 meias e 1.454 cobertores. O tenente Santos da Silva explica que a soma é o resultado de um trabalho constante da Defesa Civil. “A central arrecada o ano inteiro. Precisamos estar sempre preparados para auxiliar a população em qualquer emergência que venha a acontecer”, destaca.
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