A China expressou “séria preocupação” em relação ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a criação de um sistema de defesa antimísseis, denominado Domo de Ouro.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning, declarou que a iniciativa “prejudica o equilíbrio estratégico e a estabilidade mundial“.
Trump descreveu o projeto como a versão americana do Domo de Ferro israelense e estimou um custo de US$ 175 bilhões. O plano ambicioso prevê a conclusão em até três anos e promete garantir “quase 100%” de proteção contra uma vasta gama de ameaças, incluindo mísseis hipersônicos e ataques originados no espaço.
Mao Ning alertou que o projeto “aumentará o risco de transformar o espaço em uma zona de guerra”.
A crítica chinesa surge em um contexto de crescente tensão geopolítica, especialmente após um relatório da Agência de Inteligência de Defesa que aponta para o aumento das ameaças ao território americano na última década, com China e Rússia sendo citadas como países que desenvolvem armas avançadas capazes de superar os sistemas de defesa existentes.
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Entenda o que o Domo de Ouro anunciado pelos Estados Unidos
O Domo de Ouro anunciado pelos Estados Unidos é um ambicioso sistema de defesa antimísseis projetado para proteger o país contra uma ampla variedade de ameaças aerospaciais. Segundo o anúncio feito pelo presidente Donald Trump, o sistema terá um custo estimado de US$ 175 bilhões e promete oferecer uma proteção quase completa contra mísseis hipersônicos, ataques provenientes do espaço e outras armas avançadas.
De acordo com as declarações oficiais, o projeto inclui tecnologias inovadoras que permitem interceptar e neutralizar mísseis de alta velocidade, expandindo as capacidades das atuais defesas dos EUA e seus aliados. A iniciativa busca fortalecer a segurança nacional frente ao aumento das ameaças de países que desenvolvem armas avançadas capazes de driblar os sistemas tradicionais de defesa.
Apesar de seu potencial militar, o sistema também gerou preocupações internacionais, especialmente na China e na Rússia, que alertaram para os riscos de desestabilização do equilíbrio estratégico global e o aumento da possibilidade de transformar o espaço em um novo campo de conflito militar.
