Dupla é condenada a 18 anos por homicídio em Camaquã

Dois homens foram condenados pela justiça durante júri realizado na comarca de Camaquã, pela morte de André da Silva Costa. Ele foi morto a tiros em homicídio ocorrido na madrugada do dia 29 de maio de 2011, no bairro Santa Marta.

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O júri que iniciou às 08h30 desta quarta-feira (04), durou aproximadamente 18 horas. Everton Mello Pontes e Márcio Alexandre dos Santos Pogorzelski, foram condenados a 18 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado, motive torpe, mediante pagamento e sem possibilidade de defesa da vítima.

Já o réu Jéferson Oliveira da Silva “Bijú”, foi absolvido pelo júri. Ele era acusado de ter efetuado os disparos, mas não se conseguiu comprovar que efetivamente foi ele o executor. A acusação pretende recorrer desta decisão.

Homicídio ocorreu por disputa por jogos de azar

Após longa investigação, três homens foram indiciados pelo crime: Everton Mello Pontes, conhecido como “Quadrado”, Jéferson Oliveira da Silva, o “Bijú”, e o mandante Márcio Alexandre dos Santos Pogorzelski, o “Marimba”. A motivação do crime teria sido uma disputa envolvendo máquinas caça-níqueis.

A investigação descobriu que antes mesmo do homicídio, já teriam ocorrido várias ocorrências de brigas entre os mesmos, inclusive, em uma oportunidade, a camionete vermelha Dodge de André, foi alvejada por diversos tiros.

Já na fase processual e longo transcurso de tempo em virtude da complexidade do caso, os réus foram pronunciados e levados a Júri Popular e condenados à pena privativa de liberdade de 12 anos, homicídio duplamente qualificado. Em recurso ao Tribunal de Justiça em Porto Alegre, a defesa do acusado Márcio, Dr. Jader Marques, anulou o referido júri popular em virtude de quesitos mal formulados aos jurados. Assim, o processo voltou a comarca de origem, Camaquã, para novo julgamento.

A Promotoria de justiça foi representada pelos promotores Francisco Saldanha e Fernando Melo, auxiliada pelo advogado Guilherme Justo que atuou como assistente de acusação.

Na imagem, o advogado Guilherme Gaspar Justo Neutzling, que atuou como assistente de acusação, e os promotores de justiça, Francisco Saldanha Lauenstein e Fernando Mello Müller
Gil Martins

Comunicador e apresentador na Rádio Acústica FM, com mais de 20 anos de atuação na área da comunicação.

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