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Dupla de ciclistas camaquenses faz trajeto até Balneário Pinhal

Foto: Alexandre Rossatto / Cláuber Batista | Arquivo Pessoal
Foto: Alexandre Rossatto / Cláuber Batista | Arquivo Pessoal

Os ciclistas Alexandre Rossato e Cláuber Batista fizeram,
entre os dias 23 e 27 de janeiro, o trajeto de mais de 400 km até Balneário
Pinhal. Eles comentam a experiência, as dificuldades e a recompensa desta
viagem, vista pelos dois como um desafio pessoal.

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A ideia da viagem partiu de Alexandre, que comenta ser um
hábito comum desde a adolescência, embora nunca tão extenso. A partir de outra
experiência que tiveram, em razão de uma prova de ciclismo que Alexandre
participaria em Boqueirão do Leão, despertou a vontade de pedalarem juntos. A
primeira viagem feita inteiramente de bicicleta foi à cidade de São Lourenço, e
também foi a primeira experiência de pedaladas longas de Cláuber. Ambos
comentam que foi um desempenho interessante, já que a distância de 180km para
um iniciante seria desafiadora.

Depois de um ano, e com ambos tendo feito pedaladas solo,
como chamam, os ciclistas disseram sentirem-se prontos para um desafio maior.
Em um dia de lazer, a proposta foi feita, e logo começaram a se preparar para a
viagem. Eles destacam a importância de uma preparação bem-feita, da segurança
durante a pedalada e de respeitar os próprios limites. Porém, houveram
imprevistos na viagem.

De acordo com Alexandre, a ideia original era que ficassem
na casa de um familiar seu, mas, próximo à data da viagem, este plano foi
descartado. A solução dos amigos foi levar aparelhagem para acampar. Isto se
tornou um desafio inesperado, no segundo dia, além de precisarem cobrir uma
distância maior para achar hotel: como havia vento contrário à direção que
estavam indo, este equipamento gerava maior resistência ao vento, o que exigia
maior esforço para pedalar. Outro ponto que os ciclistas destacaram como
desafio foi a diferença entre as bicicletas: o equipamento de Cláuber era mais
simples e tinha menos peso. Isto causou um distanciamento entre os viajantes em
vários momentos.

No segundo dia, eles observaram o trecho final ser bastante
irregular, o que prejudicava o desempenho. Porém, eles afirmam que era mais
seguro andar mais devagar neste trecho pior do que andar na rodovia, perto
demais dos carros. Ao chegarem em Balneário Pinhal, mais uma surpresa: o camping
onde planejavam parar não estava em funcionamento mais. Este foi resolvido
rapidamente, pois lhes foi recomendado um hotel. Na cidade, já na quarta-feira,
decidiram tirar o dia para descansar e conhecer o local.

Para voltar, decidiram por despachar os alforjes
(equipamento utilizado para prender bagagens nas bicicletas) na rodoviária de
Balneário Pinhal até a de Porto Alegre. Com as bicicletas mais leves, eles
afirmam ter feito o trajeto mais confortavelmente (apesar de um dos pneus da
bicicleta de Cláuber ter furado), chegando em Viamão. No dia seguinte, foram
até a capital e fizeram a travessia de Porto Alegre até Guaíba pelo catamarã,
parando, à noite, em um restaurante para pernoitar.

O último dia ainda reservava surpresas: o pneu da ambas as
bicicletas furaram. Remendados e as bicicletas de volta no asfalto, os
ciclistas fizeram o trajeto final, de volta a Camaquã, para chegarem à noite.
Eles concluem o relato dizendo que esta experiência foi para crescimento
pessoal e que a próxima “aventura”, como chamam, será a volta da Lagoa dos
Patos, que compreende mais de 700km.

Confira fotos do trajeto abaixo: